quinta-feira, 31 de maio de 2007

Benfica, Porto e Lagarto.




As coisa têm nomes. Por vezes é possível determinar a sua origem ou explicar a razão porque foram assim designadas.
-Tu és Petrus e Pedro ficou, senão seria Simão. E pedra é pedra porque “petra” era a denominação para “rocha” e vai daí somos mais ou menos empedernidos, porque senão seríamos mais ou menos outra coisa qualquer.
O Glorioso Benfica, mais um pouquinho e poderia até ter sido “Alvalade” mas convenhamos que Benfica é que fica bem.
E o cão que me dava umas corridas lá na rua? Era Benfica! Porque não Leão? Ou Tejo, por exemplo? Mas não, era o que o dono lhe quis pôr e por muito que eu lhe chamasse cabrão, Benfica é que era.
Aidida saberá porque é que é, Porto Rui? Pode ser que não saiba, até pode não saber porque é que pôs o nome de Esmeralda à filha; não terá sido por a menina ser verde, seria mais lindo associar a ideia de que pudesse ser-lhe “preciosa”, sabemos nós lá!
Agora, ela sabe porque é que a Esmeralda, agora, é Ana Filipa, que afinal é muita mais giro, não é? Esmeralda! Esmeralda só, vá lá, Esmeralda Porto, que disparate! Ana Filipa é que é porque Luís Gomes quis e eventualmente Adelina Lagarto pode ter sugerido: Ana Filipa, prontos.
E Benfica prontos, e Pedra, digo, Pedro prontos e Lagarto prontos, pronto final.
Uma coisa vos confesso, para escrever esta baboseira vi-me à rasca, à rasquinha. Não queiram saber o trabalhão que tive para saber o nome afectivo e o efectivo da filha de Aidida Rui Porto e de Baltazar Qualquercoisa. Percorri artigos e mais artigos e só encontrava: a criança, a menina, a pequena e por aí fora. Mas o mais estranho é que ao longo dos meses em que acompanhei este caso, não estranhei. Estranho, não é?
Bom no fim, ela, a criança, a menina Esmeralda ou a menina Ana Filipa, com alguma coisa há-de ficar; espero… Espero é que não seja com um nó na cabeça.
Relendo mentalmente esta treta até admito que me queiram chamar cabrão, mas porra, o dono do cão escolhe, o dono afectivo, digo, pai afectivo escolhe, atão… eu escolhi ERECTEU, ou pa mim já nã vale?
***
Quando essa boca disser o seu nome, venha voando
Mesmo que a boca só diga seu nome de vez em quando
(repete)
Posso enxergar no seu rosto um dia tão claro e luminoso
Quero provar desse gosto ainda tão raro e misterioso do amor...
Refrão:
Quero que você me dê o que tiver de bom pra dar
Ficar junto de você é como ouvir o som do mar
Se você não vem me amar é maré cheia, amor
Ter você é ver o sol deitado na areia
(repete)

Quando quiser entrar e encontrar o trinco trancado
Saiba que meu coração é um barraco de zinco todo cuidado
(repete)

Não traga a tempestade depois que o sol se pôr
Nem venha com piedade porque piedade não é amor
(repete)
Seu Nome
Luiza Possi
Composição: Vander Lee

4 comentários:

Toix disse...

Está mais giro o teu blog, mais sóbrio, espero que não tenhas deixado de beber.

Patrícia Pêra disse...

Vamos lá a chamar os bois pelos nomes, não é?

marco disse...

lagarto...eu sou lagarto!

Joana disse...

Por acaso também acho que nao se deve escolher um nome de animo leve, pensando que nao é indissociável da identidade, real, interior, nao a do BI, de cada um.

Pobre criança essa, o(s) nome(s) diz(em) tudo. Quanto às dificuldades em os saber, era só ver a SIC genralista. A cada notícia os dois nomezitos, ali bem justapostos, nao fosse o público desconhecer de quem se tratava...

Jinhos.