quinta-feira, 31 de maio de 2007

Benfica, Porto e Lagarto.




As coisa têm nomes. Por vezes é possível determinar a sua origem ou explicar a razão porque foram assim designadas.
-Tu és Petrus e Pedro ficou, senão seria Simão. E pedra é pedra porque “petra” era a denominação para “rocha” e vai daí somos mais ou menos empedernidos, porque senão seríamos mais ou menos outra coisa qualquer.
O Glorioso Benfica, mais um pouquinho e poderia até ter sido “Alvalade” mas convenhamos que Benfica é que fica bem.
E o cão que me dava umas corridas lá na rua? Era Benfica! Porque não Leão? Ou Tejo, por exemplo? Mas não, era o que o dono lhe quis pôr e por muito que eu lhe chamasse cabrão, Benfica é que era.
Aidida saberá porque é que é, Porto Rui? Pode ser que não saiba, até pode não saber porque é que pôs o nome de Esmeralda à filha; não terá sido por a menina ser verde, seria mais lindo associar a ideia de que pudesse ser-lhe “preciosa”, sabemos nós lá!
Agora, ela sabe porque é que a Esmeralda, agora, é Ana Filipa, que afinal é muita mais giro, não é? Esmeralda! Esmeralda só, vá lá, Esmeralda Porto, que disparate! Ana Filipa é que é porque Luís Gomes quis e eventualmente Adelina Lagarto pode ter sugerido: Ana Filipa, prontos.
E Benfica prontos, e Pedra, digo, Pedro prontos e Lagarto prontos, pronto final.
Uma coisa vos confesso, para escrever esta baboseira vi-me à rasca, à rasquinha. Não queiram saber o trabalhão que tive para saber o nome afectivo e o efectivo da filha de Aidida Rui Porto e de Baltazar Qualquercoisa. Percorri artigos e mais artigos e só encontrava: a criança, a menina, a pequena e por aí fora. Mas o mais estranho é que ao longo dos meses em que acompanhei este caso, não estranhei. Estranho, não é?
Bom no fim, ela, a criança, a menina Esmeralda ou a menina Ana Filipa, com alguma coisa há-de ficar; espero… Espero é que não seja com um nó na cabeça.
Relendo mentalmente esta treta até admito que me queiram chamar cabrão, mas porra, o dono do cão escolhe, o dono afectivo, digo, pai afectivo escolhe, atão… eu escolhi ERECTEU, ou pa mim já nã vale?
***
Quando essa boca disser o seu nome, venha voando
Mesmo que a boca só diga seu nome de vez em quando
(repete)
Posso enxergar no seu rosto um dia tão claro e luminoso
Quero provar desse gosto ainda tão raro e misterioso do amor...
Refrão:
Quero que você me dê o que tiver de bom pra dar
Ficar junto de você é como ouvir o som do mar
Se você não vem me amar é maré cheia, amor
Ter você é ver o sol deitado na areia
(repete)

Quando quiser entrar e encontrar o trinco trancado
Saiba que meu coração é um barraco de zinco todo cuidado
(repete)

Não traga a tempestade depois que o sol se pôr
Nem venha com piedade porque piedade não é amor
(repete)
Seu Nome
Luiza Possi
Composição: Vander Lee

Tributo a Van Gogh

já estamos todos a bulir, asim até dá gosto?
Uma alma amargurada, uma sensibilidade afinada, tão grandes num homem
tão só!

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Piada de circunstancia












a uns dará para engrevidar,














a outros para emprenhar














terça-feira, 29 de maio de 2007

Se duvidas tinha...

Amanhã, lá estareireforçado pela ideia de que não há ameaças que cheguem para impedir o exercício de um direito conquistado por muita gente, à custa de muita porradinha.





Nota: Esta melodia encontrei-a referida num blog que visitei.

Quando queremos fazemos associações que não lembra ao diabo.

"Quero ver como..." coacções e perseguições rimam com justificações.

Chirico

Pintura metafísica
o onírico entre o clássico
em memória de quem me.



domingo, 27 de maio de 2007

Os tomates não saiem das das arvores, mas estes de lá vieram. E vieram de uma nossa senhora provida de um bom par deles, in situs, que à primeira até parece sofrer de elefantiase. Bem negros por sinal !

Nã sou pessoa de levar e ficar-me. Até podia não os devolver a mais ninguém mas desculpa lá, Maria, mas levas com outros de volta chez toi.





Não se riam que ainda há aqui tomates para mandar e vender a, por exemplo:





Rafeiro Perfumado , uns tomates tipo cereja que para rafeirote a imaginar pelo escroto, mais não dá.




JP, Fazdeconta que levas com um tomate protestante, tá?


Bem pó Bino nada se arranja senão um tomate atípico Ah! bruto sexual !



e a brincar a brincar, por entre gargalhadas e levezas lá vai batendo como quem não quer a coisa. É de Garfiar , quando há tempo.


Espero que os tomates não vos estorvem, com'a mim.


A 27 de Maio de 1977 ocorreu em Angola o “Golpe de Nito Alves”.


O golpe teve o apoio de serviços da União Soviética com vista a colocar no poder um homem favorável aos seus interesses e depor Agostinho Neto, tido como próximo de Cuba.
Deste golpe falhado resultou a captura de Nito, entregue pela população do local onde se refugiara, de acordo com a versão fornecida à data; terá sido entregue pela Embaixada da União Soviética, onde se refugiou, segundo relata Rafael del Pino no seu livro, Proa a la Libertad (Rumo à Liberdade). Foi fuzilado e o corpo terá sido lançado ao mar atado a pedras.


Do golpe resultou a morte de, conforme um comunicado do Bureau Político do MPLA, de 12 de Julho de 1977, entre outros, o major Saydi Mingas (ministro das Finanças), os comandantes Paulo da Silva Mungugu "Dangereux", Eurico Gonçalves, ambos do Estado-Maior-General das FAPLA, e Eugénio Veríssimo da Costa "Nzaji", chefe de Segurança das FAPLA.


Próximos de Nito estavam José Van Dunen, detido enquanto cumpria o serviço militar no Grupo de Cavalaria 1, por actividade política, em 1972. e Sita Valles, antiga aluna do Liceu Salvador Correia, posterior dirigente da UEC - União dos Estudantes Comunistas.





Ambos foram detidos e posteriormente fuzilados. Muitas vítimas mais houve, de um e do outro lado, continuando a ser dadas como desparecidas muitas e muitas...



A Associação 27 de Maio tem coligido e organizado muita informação.

A história está por se fazer.



sexta-feira, 25 de maio de 2007



Relembro o Sr. Canas, de nome e mérito. Odiado pela pontaria a que nem o da última fila escapava, era uma figura mistério que entre torneiras a encher por um lado e água a sair pelo outro, estações e apeadeiros do ramal do Tua, reis e cognomes da quarta dinastia ,ou complementos, predicados e sujeitos era capaz de no recreio fazer meia parte por um lado e a outra meia pelo outro em jogos de basquete de onde as meninas não eram excluídas. Era assim às quartas e sábados no pátio do João das Regras.
Distraídos, cabulas e engraçadinhos eram premiados com a cana da índia de ponta flexível num apreciável naipe de técnicas, a saber: parte lisa e nó destinados ao cocuruto sendo a ponteira reservada para as orelhas. ZÁS, PLOC E ZIM eram o nome de código que lhes tínhamos atribuído. Era frequente ao regressar a casa contabilizarmos ou comentarmos.
-Eh pá o Sacanas afinfou-me cá com um PLOC!
-Olha lá e o meu ZIM?

Também constituía mistério o facto de o Sacanas não recorrer à palmatória, embora passeasse pela sala remirando-a de um lado e do outro, especialmente enquanto fazíamos problemas ou cópias. Minto. Usou-a uma vez que me lembre:
Tocou o badalo para o intervalo, um grupo ao invés de sair fixou ansioso os olhos na Natércia. Foi cómico vê-la puxar pelo vestido distraidamente enquanto conversava com a companheira de carteira, mais cómica foi a transformação da sua expressão até desatar em choro ao aperceber-se que estava presa a um “chuinga” (chwing-gum) zelosamente mastigado.
-Alto e pára o baile, quem foi, quem não foi, queria o Sacanas saber. A turma… moita carrasco. -Ninguém se acusa? Não há recreio para ninguém. A turma… moita. Enquanto revirava a menina-de-cinco-olhos, prelecção para aqui e acolá mais, por causa de um cobardolas pagam todos e … o Rodrigo: -Foi o Vasco Sr. Professor.
-Anda cá Vasco. A turma redobrou o silencio viu a palmatória por quatro vezes subir e descer, juntando a nossa dor à dele. Seguimo-lo no regresso à carteira venerando o estoicismo com que recebera o castigo de lábios cerrados e olhos secos.
-Anda cá Rodrigo, ouvimos para nosso espanto. Dessa vez a menina só deu dois pulos. Não sei se os olhos marejados se deviam à dor ou a algum sentimento de injustiça mas o que me fez reter na memória esta história foi a leitura do acórdão:
-Vasco levaste duas em cada mão para aprenderes a assumir e tu, Rodrigo, para aprenderes que na minha aula não há queixinhas. Todos para o recreio, o Rodrigo fica na aula a pensar.


A honra é feita de códigos. Independentemente do grupo a que se pertença há, os honrados e os outros. Assim o exige a pertença à, sociedade ou organização, seja ela secreta, marginal ou até informal. Os códigos de honra não se ensinam, não estão escritos; simplesmente apreendem-se e a violação determina, no mínimo a censura senão a exclusão directa.

Alguém me explica os códigos dos delatores e o dos que promovem a delação?
bom, deixemo-nos de merdas que hoje é sexta e tenho que garfiar

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Unidos venceremos




Daqui vieram as chamadas de atenção.

Gostaria que ficasse claro que isto não pretende ser uma piada.
É uma provocação.
É um insulto.
TvCabo.



Declaro-me um consumista nato. Prazer puro não será porque o complexo de culpa salta-me ás nalgas, instala-se nas entranhas. Resultado, para perservação das ditas lá, alternadamente, me vou auto censurando e cedendo.

quarta-feira, 23 de maio de 2007




a propósito de
fui, fui, e aqui cheguei:
Sempre gostei de misturas, o pior é quando não se consegue conciliar no mesmo momento, o que gostamos. É verdade que a indecisão é sinal de que há por onde escolher.
Por exemplo: entre um bom livro e uma mulher boa, com’é?
Entre livros e mulheres... não sei, uhm... Para valer a pena é necessária muita concentração. Quase tanta como exige o comer uma navalheira, que dá cá um gozo chupar-lhe as perninhas, folhear o corpinho! Mas dão uma trabalhêra! Bem, de comum, faça-se justiça, livros e mulheres, marcham bem com um tinto, uma aguardente velha até. Engraçado, já a navalheira pede antes uma cerveja geladinha, ou duas! Bem, não interessa a navalheira não vem ao caso, por agora.

As palavras são boas, enriquecem o espírito, prontos.
Uhm... e elas! também; apaziguam o corpo e por via disso a alma. Com’é então? Já tentei pô-las a ler em voz alta, mas aquilo é como misturar farinha com água, acaba sempre por fazer gorgulhos.
Os livros não têm pernas, esperam por nós, mas se elas as têm para se porem a andar, também terão para voltar, né?
Confesso que já tentei também a formula: dois bons livros e uma mulher boa, mas qual quê, não resulta. A páginas tantas, não interessa quem:
-Ouve isto, que giro.
Tá o caldo entornado. Páginas tantas estamos os dois no mesmo sofá e os livros: um mais amarrotado que a minha camisa e o outro desencapado como ela.
Está visto. O que não tem solução, está solucionado. Vou comer uma navalheira, beber uma cervejinha bem gelada, ou duas. Até já.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Walt Whitman



I celebrate myself;
And what I assume you shall assume;

For every atom belonging to me, as good belongs to you.





O Captain! My Captain!

1

O CAPTAIN! my Captain! our fearful trip is done;
The ship has weather’d every rack, the prize we sought is won;
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring:
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.


2

O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up—for you the flag is flung—for you the bugle trills;
For you bouquets and ribbon’d wreaths—for you the shores a-crowding;
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! dear father!
This arm beneath your head;
It is some dream that on the deck,
You’ve fallen cold and dead.

3

My Captain does not answer, his lips are pale and still;
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will;
The ship is anchor’d safe and sound, its voyage closed and done;
From fearful trip, the victor ship, comes in with object won;
Exult, O shores, and ring, O bells!
But I, with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.

“Não deixes que termine o día sem teres crescido um pouco sem teres sido feliz, sem teres aumentado os teus sonhos. Não te deixes vencer pelo desalento. Não permitas que alguém retire o direito de te expressares, que é quase um dever. Não abandones as ânsias de fazer da tua vida algo extraordinário. Não deixes de acreditar que as palavras e a poesía podem mudar o mundo. Aconteça o que acontecer a nossa essência ficará intacta. Somos seres cheios de paixão. A vida é deserto e oásis. Derruba-nos, ensina-nos, converte-nos em protagonistas de nossa própria história. Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua: tu podes tocar uma estrofe. Não deixes nunca de sonhar, porque os sonhos tornam o homem livre.”
Walt Whitman

Pedindo umas bejekas pelo meio



-A gaja até é bem boa…
-Boazona?
-Bem, se ouvisses… Boa na cama. Bem boa…
-Na cama? E no sofá e no…
-Oh pá, gosta de festa.
-Há! A boazona é chavalita, né?
- Não, é…
-Não é boa!
-É boa na cama, porra, bem boa mas…
-Prefere as festas, já vi.
-?! Qual festas gaita! É BOA.NA.CAMA mas não se cala e…
-Ui! Já vi tudo. Tipo sirene: Ohhh, oohhoo, ooohhhoooo, o…
-Tás parvo? Olh’ó pessoal a olhar pa nós. Nada disso…
Ah! Mais ai? Ai, ai, aiii, AIIi…
-Olha, acabou.
-Vens-te logo, já vi.
-Não viste, nem…
-Claro que não vi! Sou algum espreita, é?
-Não viste, não vais ver, NEM IMAGINAS, pronto.
-Não digas, com’é?
-!!!??
-Com’é, vá lá.
-!!!??
-Vá lá.
-Gosta do amanso e…
-E…? E queixaste!
-Não me queixo. Teorisa.
-Eu?!
-Não, ela é que teorisa.
-UI! As teóricas… Já vi tudo.
-IndA BEM.
-Porra, não se pode falar contigo, caralho.
Qualquer eventual semelhança que possa haver,

não é pura coincidência.

domingo, 20 de maio de 2007

Pois,






pois foi, fiz o TPC mal feito. Piquei-os um a um, julgava eu, e julgava que me tinha safo ou safado, sei lá eu.

Pois é, o batotas tinha que ser o Erecteu.

Pois é, a gaja dá-me uma trabalheira do caraças: ainda não percebi o que distingue uma da outra porque parece que são duas, escreve nas linhas e nas "entretelinhas" e ainda me manda trabalho de casa, pois é! Né?


Não sou pessoa de lançar desafios, nem de muitas virtudes mas acho que compenso com muitos e bons defeitos; não é para me gabar, de A a Z não deve falhar nenhum.
O meu melhor é talvez o T.
Não há mérito nenhum, é somente o meu gift. Tenho-o comigo desde puto, quando vóvós e titis, sentadas no quintal abanando-se com redundantes abanos de palha, pernas abertas na tentativa de beneficiarem de alguma frescura vã, enlevadas vaticinavam, coitadas:
"O moço há-de ir longe, é perseverante."
Xii! esse nã é mêmo o meu meme.
têmoso té tateia
sim, será,
gaivina ou hipatia?

e já agora, porra, que tal, tal, tal, tal, tal, tal, tal, tal, e prontos?

sábado, 19 de maio de 2007

O alentejo a viu morrer

















A vida, esta coisa de pequenos nadas, de encontros e desencontros, de sol, searas e vento
Ousar pedir não dá. É lutar ou fugir de cá, é clamar resistir já.
Um magala, um corpo, uma bala, um morto jaz na vala
Puta de luta de vida perdida.


Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer

Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou

Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou

Aquela pomba tão branca
Todos a querem p’ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti

Aquela andorinha negra
Bate as asas p’ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar

CANTAR ALENTEJANO de Vicente Campinas

*

**

Catarina Efigénia Sabino Eufémia (nascida a 13 de Fevereiro de 1928, morta a tiro a 19 de Maio de 1954) foi uma ceifeira alentejana analfabeta que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada, aos 26 anos, pelo tenente Carrajola da GNR em Monte do Olival, Baleizão, perto de Beja, Alentejo. Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada. A história trágica de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo PCP como ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas. O poema de Vicente Campinas "Cantar Alentejano" foi musicado por Zeca Afonso no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

É meme Borracha




Elle même vai de prachar e zut, afinfa-me com uma coisinha simples: debitar o meu meme.
Pois, uma coisa simples para um gajo complicado, né?!
Mem’assim direi que o que eu meme queria era ter um meme novo. Mas nã tenho. Prontos, fica o velho:


Temos que ser uns pás outras


Camindando por las calles sin parar
De arriba a abajo
De arriba a abajo
Camindando por las calles sin parar
De arriba a abajo
De arriba a abajo

Al poco rato que ya me sentia borracho
No podia encontrar lo que yo andaba buscando
Al poco rato que ya me sentia borracho
No podia encontrar lo que yo andaba buscando

(hey maestro que es lo que passa con esta banda?
Que que es lo que pasa con esta banda???
Lo que pasa que esta banda está borracha, está borracha,está borracha
Lo que pasa que la banda esta borracha)
Camindando por las calles sin parar
De arriba a abajo
De arriba a abajo
Camindando por las calles sin parar
De arriba a abajo
De arriba a abajo

Al poco rato que ya me sentia borracho
No podia encontrar lo que yo andaba buscando
Al poco rato que ya me sentia borracho
No podia encontrar lo que yo andaba buscando
Hey maestro otra vez la musica mala, ese acordeon, ese bajo...
Otra vez me preguntas, por que me paras pues hombre, la banda vez como esta?
Lo que pasa que la banda está borracha, está borracha,está borracha
Lo que pasa que la banda esta borracha)

Como é que



a gaita tem a ver com as cuecas.




Cada vez que havia pasteis, era um sarrabulho lá em casa.
Ele: - A Mãe não os fazia assim.
Ela, revirava os olhos para o tecto, sacava de um "a la pate", mastigava-o lentamente de boca escancarada. Só.
Até que um dia:
- A Mãe não os fazia assim.
Não revirou os olhos, não sacou do pastel. Levantou-se, sacou da carteira, lançou-lhe um sorriso doce com os olhos, semicerrou os dentes e por entre eles:
-Tchau.
Antes de fechar a porta devagarinho, ainda o brindou:
-Pasteis há muitos, ò palerma.
como se de um meme se tratasse,
mas não, esse vem depois ;)

terça-feira, 15 de maio de 2007

Acontece




Os balanços, e o último golinho faziam-me uma sonolência terrível, terrivelmente agradável.
O som do motor e a chiadeira dos carris não eram suficientes para me perturbar. Um ou outro solavanco evitavam que a figura se descompusesse para alem do tolerável. Ainda que tal sucedesse, nenhum mal viria ao mundo; vantagens de nos diluirmos na imensidão da cidade e de na hora o eléctrico seguir quase vazio.
Lá á frente, encostado à cabine do condutor, um negro seguia ferrado com o saco das ferramentas entre os pés; escoltando o guardo freio seguia o eterno policia em conversa que se adivinhava através dos vidros: futebol, última jornada, rapto de menina, talvez.

Do lugar dos palermas nada mais via, encostei a cabeça fechei os olhos e deixei-me ir com a imagem da Sé, rememorando a sua simplicidade: o portal coroado pela generosa rosácea, as discretas frestas e os vãos sineiros, os merlões na casa do Senhor. Assim embalado fui fantasiando momentos passados: D.Gilberto de Hastings, ao melhor estilo de Rafael Nadal, tanto batia à direita ao longo da linha como a duas mãos firmava o báculo para desferir impiedosas esquerdas cruzadas, convertendo os infiéis sarracenos em…
Um solavanco devolveu-me ao mundo de boca aberta, não, escancarada.
Uma simpática velhinha vinda do nada, posso jurar, abraçada à carteira sorria-me como se docemente me beijasse, o seu olhar percorrendo-me aconchegou-me um mágico cobertor ao redor do pescoço entalando-o por trás dos ombros. Sem jeito procurei retribuir carícias tamanhas. O seu sorriso embalava-me, o rosto revelava uma estranha beleza; cerrei por breves momentos os olhos, vi-a em todo o esplendor juvenil: um rosto perfeito emoldurado por um cabelo rebelde, olhar penetrante e felino, lábios carnudos de morango crescente…
De novo despertei, dirigi-lhe o olhar…

Porra, maldito abssinto.

Tributo a Escher


segunda-feira, 14 de maio de 2007

Chorem com





as "Madeleines", independentemente das idades

*Dua Khalil Aswad tinha 17 anos.

*"... de uma minoria religiosa do Curdistão iraquiano, foi apedrejada até à morte depois de se ter apaixonado por um jovem sunita. O apedrejamento foi em Abril, mas ganhou relevância internacional porque os carrascos gravaram o crime ."

in sic online

O que lá vai lá vai...

mas só agora recebi a brincadeira



Quem não cabulou uma frequência, um trabalho? Quem não foi elogiado pelos seus pares pelo desenrascanso? O episódio está encerrado, já ninguém desfaz o que está feito.



Pessoalmente considero que foi um feito académico invejável, digno mesmo de quem só poderia ir muito longe.



Longe até demais



nota: só tenho pena que tivesem encerrado, ou tentem encerrar, a "Independente Vniveritas" pois tenho uns parentes que se aprestavam a adquirir uma qualificação jeitosinha; àfinal deve haver o direito de igualdade de oportunidades, né?

A banda * que resiste à corrupção do mundo.




"Adendando": felizmente a exposição estará até dia 30 de Maio.

Não se trata de uma exposição monumental. Vale contudo pela modéstia, pelo despretencisosismo e pela riqueza do material apresentado, face aos meios disponiveis. Constitui sem dúvida uma velada homenagem a João Faria, Arqueólogo que muito contribuiu. Lá no Olimpo vejo-lhe "aquele" sorriso de menino.

"Fragmentos da vida privada na Salacia Vrbs Imperatoria"

Integrada na iniciativa Maio-Mês da Cultura, inspirada no período romano, a mostra levanta um pouco do véu sobre como viviam os cidadãos romanos na intimidade.

A temática passa pela "cidade dos vivos", com um retrato das actividades quotidianas dos cidadãos romanos, hábitos de higiene, vaidades, prazeres, vícios e excessos, passando depois para a "cidade dos mortos", com os seus rituais fúnebres e a reprodução de uma necrópole da época. A mostra pode ser visitada de 3ª feira a sábado, das 10 às 12h30 e das 14h30 às 19 horas.

Gostaria de vos dizer mais, sobre a exposição em particular e sobre "Maio-Mês da Cultura", em geral, mas para meu desencanto a página da Câmara nada refere.
Colhi a informação da página da Radio Mirasado, *contra sua saecula rectus.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Flipers



Queria postar mas aposto que não posto.
É só apostar.
Postar só a gosto, que é como eu gosto. Agosto, só para lá do sol posto…
Que ria, o magano, mais o mano,
mas não arredo do posto,
aposto até num jogo,
mano a mano.
Que seria catano?
Assim… não posto.
Não posso,
para meu desgosto.





"Caminhava eu com dois amigos pela estrada, então o sol pôs-se; de repente, o céu tornou-se vermelho como o sangue. Parei, apoiei-me no muro, morto de cansaço. Línguas de fogo e sangue estendiam-se sobre o fiorde azul, negro. Os meus amigos continuaram a andar enquanto eu, sozinho e tremendo de medo, senti o grito imenso, infinito, da natureza."
Edvard Munch,



Aposto ou continuado:
formas distorcidas, linhas violentas e ondulantes, fortes contrastes cromáticos, violentas distorções da cor, acentuação da perspectiva;
deus-sol redentor:Edvard Munch - Dama das águas
à baum-amiga que me convidou e que não agradeci mas ser.vim-me ;)

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Samba da bênção



É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração

Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não

Falado

Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor

E pra ser só perdão

Cantado

Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não

Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não

Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração

Falado

Eu, por exemplo, o capitão do mato
Vinicius de Moraes
Poeta e diplomata
O branco mais preto do Brasil
Na linha direta de Xangô, saravá!
A bênção, Senhora
A maior ialorixá da Bahia
Terra de Caymmi e João Gilberto
A bênção, Pixinguinha
Tu que choraste na flauta
Todas as minhas mágoas de amor
A bênção, Cartola, a benção, Sinhô
A bênção, Ismael Silva
Sua bênção, Heitor dos Prazeres
A bênção, Nelson Cavaquinho
A bênção, Geraldo Pinheiro
A bênção, meu bom Cyro Monteiro
Você, sobrinho de Nonô
A bênção, Noel, sua bênção, Ary
A bênção, todos os grandes
Sambistas do Brasil
Branco, preto, mulato
Lindo como a pele macia de Oxum
A bênção, maestro Antonio Carlos Jobim
Parceiro e amigo querido
Que já viajaste tantas canções comigo
E ainda há tantas por viajar
A bênção, Carlinhos Lyra
Parceiro cem por cento
Você que une a ação ao sentimento
E ao pensamento
Feito essa gente que anda por aí
Brincando com a vida
Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher à sua espera
Com os olhos cheios de carinho
E as mãos cheias de perdão
Ponha um pouco de amor na sua vida
Como no seu samba
A bênção, a bênção, Baden Powell
Amigo novo, parceiro novo
Que fizeste este samba comigo
A bênção, amigo
A bênção, maestro Moacir Santos
Não és um só, és tantos como
O meu Brasil de todos os santos
Inclusive meu São Sebastião
Saravá! A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus

Cantado

Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não

Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração



in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"

Fotos in "Olhares"

Às blogueiras, que de noite e de dia, são as companheiras de alguma poesia.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

É só fumaças





Eis uma medida prenhe de coerência.
  • Dizem os entendidos no problema da droga, que:
    A prevenção é a melhor forma de agir;
  • O consumo de tabaco propicia o consumo de drogas proibidas;
  • A recuperação de um consumidor é mais eficaz que a repressão.
Cá pra mim é desta vez que me decido a mandar prá veia
***

… Voltei a fumar numa bela tarde numa esplanada com os “Pézinhos na Água” ao pôr do sol. Esperava um filho e a futura mamãe que havia deixado de fumar, para meu enlevo, entre velhos amigos, cervejolas, camarões e graçolas, resolve pedir uma passa.
Vocês sabem lá! Jovem leão aguerrido, compenetrado do seu papel:
-Ai fumas? Então também fumo.
Resultado:
a mamãe deu as passas que quis até ao fim da gravidez;
aprendi que não vale a pena desafiar uma peixe;
passei a fumar por longos anos;

Voltei a parar. Como? Talvez conte se me der na bolha.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Deixem-me

beber maruvo, maruvo
e esquecer diluído nas minhas bebedeiras.



Quand vient la fin de l'été sur la plage
Il faut alors se quitter peut-être pour toujours
Oublier cette plage et nos baisers
Quand vient la fin de l'été sur la plage
L'amour va se terminer comme il a commence
Doucement sur la plage par un baiser

Le soleil est plus pale mais nos deux corps sont bronzes
Crois-tu qu'après un long hiver notre amour aura changé ?
Quand vient la fin de l'été sur la plage
Il faut alors se quitter les vacances ont duré
Lorsque vient septembre et nos baisers

Quand vient la fin de l'été sur la plage
Il faut alors se quitter peut-être pour toujours
Oublier cette plage et nos baisers, et nos baisers
Et nos baisers




Derniers Baisers
Paroles: Pierre Saka. Musique: P.Udell, G.Geld
Titre original: "Sealed with a kiss"
© 1962 - Disque Pathé Marconi


À Di que me fez recordar

As farras, as entradas "à pato" com a conivência de alguma menina no interior :)
A pose de copo de cerveja na mão, os olhares la(n)çados das rodas das meninas por meio de risos, os travões de antebraço, a movimentação estratégica para a próxima dança...
Danças, ou já tens gajo?

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Lamento



Há palavras que valem por si. Estas mereceram um tratamento musical que parece ser muito difícil de superar. A musicalidade aliada à fluência da palavra, impregnadas de sentimento, tornam esta canção num marco da canção de protesto.
O poema relata uma realidade que não estava assumida por um grande número de pessoas. Vivia-se acriticamente, era assim.
"cabeças de pretos para os doutores"! - Não há muita gente que imagine a piada de mau gosto que está subjacente. Muita história está por fazer.
Falar mais sobre esta obra, é desmerecê-la?

d'aqui

Naquela roça grande não tem chuva
é o suor do meu rosto que rega as plantações;
Naquela roça grande tem café maduro
e aquele vermelho-cereja
são gotas do meu sangue feitas seiva.
O café vai ser torrado
pisado, torturado,
vai ficar negro,
negro da cor do contratado.
Negro da cor do contratado!
Perguntem as aves que cantam,
aos regatos de alegre serpentear
e ao vento forte do sertão:
Quem se levanta cedo? quem vai a tonga?
Quem traz pela estrada longa
a tipoia ou o cacho de dendém?
Quem capina e em paga recebe desdém
fuba podre, peixe podre,
panos ruins, cinquenta angolares
"porrada se refilares"?
Quem?
Quem faz o milho crescer
e os laranjais florescer
- Quem?
Quem dá dinheiro para o patrão comprar
maquinas, carros, senhoras
e cabeças de pretos para os doutores?
Quem faz o branco prosperar,
ter barriga grande - ter dinheiro?
- Quem?
E as aves que cantam,
os regatos de alegre serpentear
e o vento forte do sertão
responderão:
- "Monangambééé..."
Ah! Deixem-me ao menos subir às palmeiras
Deixem-me beber maruvo, maruvo
e esquecer diluído nas minhas bebedeiras
- "Monangambéé...'"


António Jacinto (Poeta angolano, 1924-1991) de Poemas, 1961

quarta-feira, 2 de maio de 2007

É só fumaça



Fumar é um desafio tão grande como deixar de o fazer.
Começei aí pelos seis (6) anos. Cigarro roubado do maço de um tio, partilhado com uma prima, deitados na cobertura de um terraço a que dava acesso à casa das máquinas de um elevador.
Era porreiro!
A prevaricação multiplicava-se com a troca de acesso ao que cada um tinha que o outro não tivesse. Era porreiro! Tinha de bom o risco de sermos vistos pois o prédio em frente tinha mais um andar.

De tabaco no bolso comecei a andar lá pelos onze anos. Era porreiro! Meio cigarro em cada intervalo, quando havia, partilhado com os que não tivessem,
-Dás-me uma chupa?
-Vá, não abuses.
Aos do terceiro ano lá tinha que ir dando um cigarrito, pois na selva interna que era o colégio, o lugar no grupo vai-se aprendendo, como aprendem os chimpanzés, tal e qual. Dava-me um ar importante e compunha a capa e batina que fedelho passei a usar, lá para os treze anos, e como era comum naquele colégio.

Deste modo fumei até ao dia em que saí da tropa.
Há meses que o pessoal projectava esse dia de liberdade:
Praia ou viagens de um mês era o mais comum. A mim, por opção e necessidade de me desconspurcar de dois anos e meio de zona de guerra e de um mundo kafkiano, calhava-me começar a trabalhar logo no dia seguinte. Faltava uma boa forma de comemorar. Decidi secretamente na véspera do grande dia 12 de Junho: Fumo o último cigarro a passar a porta de armas e não vou ao barbeiro o mesmo tempo que estive na tropa.

Cada vez que me apetecia um cigarrito ou quando passado o stress da privação, via alguém puxar dele, sentia o prazer de estar livre.
É estúpido mas era porreiro!
Fui perdendo este prazer à medida que fui deixando de sentir falta do tabaco e deixei de receber elogios pela força de vontade e coragem (!). Felizmente o cabelo foi crescendo, lembrando o que não queria esquecer. Ao barbeiro não fui durante trinta meses, é verdade, mas a barba, mais que o cabelo, ganhou tais proporções que cedi aos argumentos da minha companheira e aos cuidados da sua tesoura e um pente laminado. Estou-lhe eternamente reconhecido; primeiro porque me aliviou de uma penitência dura, segundo porque me deixava com suficiente ar de troglodita que me tranquilizava relativamente à jura não cumprida verdadeiramente.

Estive, assim, sem fumar o tempo que estive na tropa, até que a isto voltei.
Como? Eu talvez conte.
Mas só se pedirem muito. É mentira, conto se der na bolha.

Gafe

É o tempo das gafes. "Em Abril águas Mil" e em Maio chove pa caralho!
São as gafes do tempo.
É verdade que as gafes não existem, pelo menos no dicionário, por isso... NÃO HÁ GAFES, ponto um e final, não é?


#2
Andam a assustar-nos com a desertificação e chove!
Pa quê o ponto de exclamação?
Chove porque o efeito de estufa, mais o aquecimento global, isso determinam. Folgo portanto em saber que as minhas fumaças contribuem para mais chuva, tal como os euros de gasolina e consequente CO2 da terra vou libertando.
O que sobe cai, o que aperta segura e o que arde cura.
Chove portanto, e bem, ou mal, pois CO2 em determiadas combinações resulta em H2SO4
#3
Estão, ou deveriam estar, a pensar onde é que eu quero chegar. Afinal quero é partir.
Partir para outra.
Estou baralhado, mais, estou confodido.
Não é que anda tudo às avessas?
Senão vejamos, o articulado (mal):
§1
Luis refila por Zé fazer uma política mais à direita que a dele!
Puro cinismo, ou garganeirismo?
Deixe lá, não se incomode Dr, o Engº até tá a fazer o seu trabalho de casa adiantado! Será que lhe entrou alguma coisa para o olho, ou está a piscar o dito à esquerda?
Moral: anda tudo às uvas do quintal do vizinho e quando assim, é...
A que uvas pretende chegar PP?
§2
Pois o paulinho não quer chegar a outro lado que não seja o bem da nação. Vai daí, em dia do trabalhador, sai-se com esta que, confesso, nem sabia:
“o trabalho liberta”, recorrendo a um dos lemas nazis mais utilizados nos campos de concentração durante a II Grande Guerra.
Uma gafe, foi uma gafe. Ele queria dizer, talvez, com certeza,
O trabalho dignifica
Merda, tiha esquecido que gafes não existem, pelo menos no dicionário. PP não é um bronco e ignaro como eu. De sólida cultura, PP não citou de ouvido qualquer reminiscente conceito.
Andará o paulinho a piscar os apoios de José Pinto-Coelho?

E este, não pisca? Ai pisca, pisca, garanto-vos, se não vejam:

De novo estamos na rua a celebrar o 1º de Maio. Com cobertura mediática, ao contrário do que sucedeu no ano passado nas Caldas da Rainha, este ano, os portugueses ficam a saber que uma das datas importantes para o PNR e para os Nacionalistas é justamente o 1º de Maio. Uma das nossas principais causas é a das questões relacionadas com a justiça social.

Acho que é altura de fazer