domingo, 29 de março de 2009

Socrates está incomodado com o caso Freeport? Seguindo o principio de que quem não deve não teme, não deveria estar, mas como quem não se sente não é filho de boa gente, lá terá que estar...

Para afastar a ideia de que não há fumo sem fogo e para que tudo se torne claro como água e, como o azeite a verdade venha ao de cima, que, no fundo, se está perante um absurdo, não seria conveniente mostrar aos que julgam na praça pública que o processo de licenciamento decorreu dentro da maior das normalidades?


Se Sócrates é difamado, claro que tem todo o direito de processar Smith, porque pode muito bem estar a acontecer que um(s) espertalhaço(s) se esteja(m) a aproveitar para extorquirem honestos investidores; quanto ao processar orgãos de comunicação social por passarem elementos a que tiveram acesso, isso já não me apraz; lá que os processem por quebra de segredo de justiça, tá bem, mas isso não significa que os tais orgãos não tenham prestado, até, um serviço público relevante.


De qualquer forma o que veio a público foi o suficiente para alimentar muita conversa e daria para inspirar um bom par de romances, dignos de servirem de guião para filme, que tal:

Smith, vir a ser condenado por difamação e extorsão, os licenciadores serem absolvidos por não terem sido corrompidos porque simplesmente não havia sequer corruptores e no final quando passasse o genérico assistirmos ao comovente reconhecimento do sacrifício do bom testa de ferro, com palmeiras como pano de fundo?
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The gambler - kenny rogers
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On a warm summers evenin on a train bound for nowhere,
I met up with the gambler; we were both too tired to sleep.
So we took turns a starin out the window at the darkness
til boredom overtook us, and he began to speak.

He said, son, Ive made a life out of readin peoples faces,
And knowin what their cards were by the way they held their eyes.
So if you dont mind my sayin, I can see youre out of aces.
For a taste of your whiskey Ill give you some advice.

So I handed him my bottle and he drank down my last swallow.
Then he bummed a cigarette and asked me for a light.
And the night got deathly quiet, and his face lost all expression.
Said, if youre gonna play the game, boy, ya gotta learn to play it right.

You got to know when to hold em, know when to fold em,
Know when to walk away and know when to run.
You never count your money when youre sittin at the table.
Therell be time enough for countin when the dealins done.

Now evry gambler knows that the secret to survivin
Is knowin what to throw away and knowing what to keep.
cause evry hands a winner and evry hands a loser,
And the best that you can hope for is to die in your sleep.

So when hed finished speakin, he turned back towards the window,
Crushed out his cigarette and faded off to sleep.
And somewhere in the darkness the gambler, he broke even.
But in his final words I found an ace that I could keep.

You got to know when to hold em, know when to fold em,
Know when to walk away and know when to run.
You never count your money when youre sittin at the table.
Therell be time enough for countin when the dealins done.

You got to know when to hold em, know when to fold em,
Know when to walk away and know when to run.
You never count you r money when youre sittin at the table.
Therell be time enough for countin when the dealins done.

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sexta-feira, 27 de março de 2009

PARTAM UMA PERNA

Estreia hoje, dia mundial do teatro, a peça D€SAMORES, levada à cena pelo Teatro do Rio, em Alcácer do Sal.
Pois estes meninos cobram à cabeça 2€! Erro crasso; deviam cobrar à saída, sempre queria ver quem tinha coragem de lhes dar tal maquia por tanta arte.

Façam uma vaquinha e venham ver muita cor movimento e humor.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Não sei quanto tempo lutei, adormeci.

Se os primeiros meses, como se costuma dizer, foram meus, rapidamente a escola virou obra de Dante com os ditados, cópias e a tabuada. Todos os dias fugia à escola, não em corpo mas em espírito, o que me valeu ser considerado como o primeiro ser a chegar à Lua batendo todos os recordes de permanência e de idas e vindas.
Resumidamente: Nos ditados, feitos normalmente a lápis, aos erros expressos somavam as faltas de palavras e não raro de linhas. Encetei uma luta tremenda com o tinteiro e a caneta de aparo que estavam necessariamente conluiados contra mim e, no mínimo, embruxados. Mesmo quando dava o meu melhor, fazendo aplicadamente uma cópia, língua de fora, no final um borrão saltava para o caderno para escorregar página abaixo. A tabuada não foi, também o meu forte, aprendi a dos dois quando já a maioria ia na dos sete. Não fosse a ribeira em época de cheia não me passar dos joelhos e certamente tinha-me jogado a ela, acho que só não o fiz por tanto gostar dos recreios e das brincadeiras.
O final do ano aproximava-se com a ameaça de não passar de classe, por essa altura, fui desenvolvendo o sindroma dos Domingos; após o almoço um nó apoderava-se da minha barriga e depois ia subindo para o peito – eram os TPC por fazer.

Quinze dias antes de acabar a escola, deu-se algo de inesperado. O Cabo Tobias foi descoberto por um pastor na capela da N. Sra. das Pazes, sem dar acordo de si. Começaram os rumores de que pela madrugada o cabo deu com uma reunião de comunistas na alpendrada da capela e que mê pai fora o agressor. Que eu saiba, o meu pai nunca se meteu em politica, quanto a ser comunista… a única obra que deve ter lido foi a Cartilha Maternal de João de Deus, Karl Marx e o Capital, nã me cheira que conhecesse; agora o que toda a gente sabe é que o Cabo Tobias implicava com ele e ele não se fazia rogado de sonsamente lhe moer a cabeça com piadas inocentes.
Uma semana depois meu pai desapareceu. Minha mãe dizia-me que ele tinha arranjado um trabalho no amanho de um telhado da Herdade do Facho, meia légua para lá da Aldeia Nova de S. Bento, coisa para uma semana. Passaram duas e três, já férias a dentro via a manhã morrer diante do caderno de linhas fazendo cópias e do de quadrados fazendo contas de multiplicar e subtrair; era o resultado das negociações da soussora com o padrinho, afinal passaporte para a 2ª classe.
Por alturas da décima cópia e de meia dúzia de contas de multiplicar deu-se um reboliço na quinta. Minha mãe começou a emalar lençóis e cobertores num velho e enorme baú de folha trazido do sótão do Dr. Alexandre. No dia seguinte apareceu em casa com duas malas de viagem, numa cabia eu, à vontade, na outra não tenho a certeza porque quando estava a fazer o ensaio, não fora a minha destreza tinha averbado mais uma nalgada. À porta do quarto vi emalar o resto do enxoval. Por fim na oficina de meu pai as ferramentas que couberam foram enfiadas numa arca de madeira. A minha curiosidade era enorme, a excitação apoderava-se de mim e a irritação de minha mãe.
- Para que é que está a fazer as malas? Deixa-me era a invariável resposta.
Nessa noite, foi uma das raras vezes que jantámos na mesa do padrinho. O jantar decorreu em estranho silencio no fim do qual me levaram direito para a cama e contra o costume foi-me difícil adormecer.

-Anda, acorda. Mas era o acordas. Senti enfiarem-me um casaco por cima do pijama e carregarem-me ao colo, depois dei por mim no carro do Dr. Alexandre que vencia a estrada de terra, faróis rompendo a escuridão, iluminando o céu estrelado a cada solavanco.

Ao passar a Ponte de Ferro em Serpa perguntei:
-Onde vamos?
-Dorme.

Não sei quanto tempo lutei, adormeci.
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Ó Entrudo, ó Entrudo
Ó Entrudo Chocalheiro
Que não deixas assentar
As mocinhas ao soalheiro

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é que eu estou bem
Que no monte é que eu estou bem

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Onde não veja ninguém
Que no monte é que eu estou bem

Estas casas são caiadas
Estas casas são caiadas
Quem seria a caiadeira
Quem seria a caiadeira

Foi o noivo mais a noiva
Foi o noivo mais a noiva
Com um ramo de laranjeira
Quem seria a caiadeira

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é que eu estou bem
Que no monte é que eu estou bem

terça-feira, 24 de março de 2009

Pois é!

Melhor do que melhor
E papada por inteiro
Somente uma mulher
Que nã vai ao passador
Nem se papa à colher.

Morde-se, bem, primeiro,
Depois de a acolher,
Toma-se-lhe o sabor
Em jeito de lamber.
Usando prazenteiro
O amasso que tiver.
Verifica-se o calor
E… nã se deixe ferver
Nem seja lampeiro
sinta o pêlo interior,
e se húmido estiver,
muito bem a seu favor,
não arme em lanceiro,
se a sentir gemer.
Avance com langor
sem tardar em meter,
devagar, mas por inteiro.
Não ligue ao estertor
nem ao que ela disser,
vai ver…
é porreiro.

Pois é! Se bem prometeu
Melhor cumpriu Erecteu.
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Je TAime Moi Non Plus - Serge Gainsbourg & Jane Birkin
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Oh, oui je t'aime!
Moi non plus
oh, mon amour...

Comme la vague irresolu
Je vais, je vais et je viens
Entre tes reins
Et je me retiens

Je t'aime, je t'aime
Oh, oui je t'aime
Moi non plus

Oh mon amour...
tu es la vague, moi l'?le nue

Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Et je te rejoins

Je t'aime, je t'aime
Moi non plus
oh, mon amour...

Comme la vague irresolu
Je vais, je vais et je viens
Entre tes reins
Et je me retiens

Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Et je te rejoins

Je t'aime, je t'aime
Oh, oui je t'aime
Moi non plus
Oh mon amour

L'amour physique est sans issue
Je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Et je me retiens

Non !
Maintenant !
Viens !

"Eppur si muove!"

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul. Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista, mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança, Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida. Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.






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Pedra Filosofal ( Nova Versão ) - Manuel Freire

segunda-feira, 23 de março de 2009

Querem lá saber!

Houve tempo em que a luta do mercado de trabalho se fazia por lugares apetecíveis a partir do momento que se alcançava o 5º ano, actual nono, quando a escolaridade obrigatório era a conclusão do chamado ciclo preparatório. Banca, seguros, escritórios e função pública ficavam ao alcance.

Concluir o quinto era obra que passava pela prestação de exames que englobavam os conteúdos de um ciclo (3º, 4º e 5º anos). A tal exame composto por nove provas escritas e oito orais acediam alunos que tivessem obtido classificação interna suficiente para a ele se candidatarem e ainda assim a percentagem final de chumbos era significativa.
Aos Liceus, praticamente gratuitos, juntavam-se os Colégios, significativamente dispendiosos, que se podiam agrupar em dois tipo, ambos prestigiados: o primeiro pelo seu grau de exigência e garantia de uma boa preparação e o segundo pela garantia de levarem todos os alunos a exame.; quem cabulava ou não fosse muito abonado de capacidades mas o fosse suficientemente de recursos financeiros era por aí que tentava a sua sorte, jogando por vezes influencias chamadas cunhas.

Hoje porém… Público inflaciona mais as notas que o privado (!)
“Com a introdução do novo Estatuto da Carreira Docente, as notas finais pioraram, mas as notas internas foram inflacionadas, diz um trabalho de um investigador português. Especialistas dizem que conclusões eram esperadas.

A explicação é fácil. Os profs funcionam segundo a batuta do patrão. Se eram dispensados pelos directores dos colégios cujo negócio era vender mensalidades a cábulas, hoje o patrão do ensino público – o estado, o governo – compra estatísticas. os particulares de outrora e o público de hoje têm em comum o estarem-se marimbando para que os alunos saibam ou não. Quanto aos senhores professores: sempre se limitaram a dar aulas ou, melhor dito; vendê-las. É puro negócio.
São tempos de mudança, né?

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Redacao Escola - Quim & Zeca

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sábado, 21 de março de 2009

Rapidinhas...

... rapidinhas não é com eles.
Fazem teatro como ensopado de borrego em panela de ferro ao braseiro exposto.
O Teatro do Rio anda pelos 12 anos de actividade preparando-se para estrear a sua 10ª peça a que resolveu dar o nome de D€SAMORES. Depois explico, ou melhor, eles explicarão.

Cá o Erecteu no seu paulatino kuskanso foi espreitar um ensaio e de máquina afiada conseguiu isto, ao arrepio do apertado sistema de segurança; peço, encarecidamente, que não divulguem. Nã é por nada de especial, é simplesmente porque a peça promete ser ignorada especialmente por paladinos, em exclusivo, da cultura, como por exemplo de uma tal, qualquer coisa d'Alcácer ;) tá?

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Por acaso hoje é o dia, dizem uns da Prima Vera, dizem outros qu'é do teatro, nã importa.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Pai Natal vs Menino Jesus



"Para jogar pôquer, é necessário aprender as regras e procedimentos básicos do jogo, os valores das várias combinações de cartas (ver mão de pôquer) e as regras sobre as apostas e seus limites. Alguns conhecimentos sobre o equipamento usado para jogar são úteis. Há também muitas variantes do pôquer, categorizadas livremente como pôquer fechado (como o five-card draw), pôquer aberto (como o seven-card stud) e community card poker (como o Texas hold'em), entre outros. Cada um dos exemplos de categoria citados são um bom ponto de partida para aprender outros jogos do mesmo género."

Acrescente a isto que este jogo tem a particularidade de que quem ganha não é necessariamente o que tem melhor mão. Há que contar com o bluff...






Confesso que é com desconforto que aqui misturo estas noticias de, presumíveis, actos criminosos referentes a dois casos escaldantes que a justiça tem em mãos.

A democracia não é um casino mas será que é possível que o jogo democrático seja pervertido por democratas e não democratas?
A provarem-se os factos, será inevitável que se aplique as penalizações adequadas aos crimes, mas até lá há que respeitar a legal presunção da inocência.

E por falar de princípios, será possível ver Mário a defender José e vice-versa? Claro que não porque até neste jogo, como no poker, há limites. Mário limitar-se-á a fazer pressão e José procederá como se não desse por nada.
Diz-se que a verdade é como o azeite ou que só a verdade é revolucionária, tá bem. Também há quem acredite no Pai Natal e outros no Menino Jesus.
Eu que digo gostar de misturas, tenho de admitir que desta não.
Post post: Não resisto, Toix mostra este caminho:


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quinta-feira, 19 de março de 2009

Só no fim

Determinada a sentença, começaram os preparativos, equiparam-me de botas e sacola mais a merda de um boné. Até na cozinha do Dr. o vindouro acontecimento ganhou uma nova dimensão! Hermínia, a cozinheira, a partir daí definiu as estratégias que considerou mais adequadas à minha integração no mundo intelectual: Os biscoitos de água e sal libertaram-se da sua forma tradicional e passaram a assumir uma diversidade de formas ao arrepio do ortodoxo símbolo do infinito. Até o Dr. Alexandre se viu feito num 8 para impedir que a canja reassumisse a massinha bago de arroz ao invés das letrinhas.
Cá para nós, de pouco valeu como mais adiante se verá.

O dia chegou, sete de Outubro suponho, e lá fui, como nunca alguém me vira! Começando de baixo para cima: Sapato de verniz com dois números acima, meia branca até ao joelho quase a colar com os calções azuis, pulôver verde urtiga mas a picar um pouco mais, camisa branca com o colarinho a estrafegar e no topo deste bolo não podia faltar, está claro, o boné-cereja.

Como podem calcular a recepção foi apoteótica, né? A alegria de me verem foi tanta, que até os meninos que no passado verão tinham andado aos sapos comigo se associaram aos festejos em alegres palmas, crescentes gargalhadas a culminarem em guinchos, de tal forma que a Soussôra veio á porta e… teve a infeliz ideia de mandar entrar primeiro que os outros.
O que se passou a seguir, na aula, já não me lembro, só me lembro de no intervalo se ter organizado uma futebolada espontânea e que á falta de melhor bola a bola foi advinhem… a merda do boné, está claro.
Foi premonitório a partir desse dia passei a vida a apanhar, e a dar, bonés, olaré.
Mas adiante que pormenores destes não adiantam, a escola que como viram começou bem, bem continuou: as letras já as sabias à custa de biscoitos e de sopass, ler foi por isso canja; a soussôra, Celeste, de seu nome, gabava-me a facilidade para ler, salientava a ênfase que dava aos textos, vaticinando que daria um bom artista de teatro ou declamador de poemas, o que merecia da parte do Dr. padrinho afagos na mioleira e tostões para rebuçados, com reservas quanto ao vaticínio da pedagoga; para ele, era prenúncio de futuro causídico, quiçá juiz, não fazia a coisa por menos.
Quanto é escrita, desde os exercícios elementares, constituídos por intermináveis anzóis e bengalinhas, bolinhas e orelhinhas pá esquerda e pá direita, interpretados livremente à minha maneira, a Soussôra Celeste torcia o nariz augurando problemas; o padrinho, espetada a barriga, enchido o peito, naquele gesto doutoral de polegares na cava do colete arrenegava: -Nã se preocupe menina, tem má caligrafia? Vai ver que temos aqui um médico. (!!!!) Acho que o padrinho estava longe de imaginar que um dia, doutamente, João Vieira Pinto daria uma grande lição quando proclamou bem alto pá nação e pó mundo :

Prognósticos, só no fim do jogo.

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14 Triste sina Nao saber.wma - Xaile

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Não te vás embora
Que o dia não raiou
Será que a minha mágoa vai voltar quando amanheça.

Ai o meu amanha tanto sonho por sonhar
Será, será que a noite se ocultou no teu olhar.

Não te vás embora
Não te vás ainda não
Que eu só quero ver dizer-te adeus
De madrugada.

Ai o meu Manel
Triste sina não saber
Que tu ao pé de mim sempre hás-de de ter o teu lugar.

Não te vás embora
Que o dia não raiou
Será que a minha magoa vai voltar quando amanheça
Ai o meu Manel tanto sonho por sonhar
Será, será que a noite se ocultou no teu olhar