segunda-feira, 17 de março de 2008

Crónica Atribulada do Esperançoso Fagundes

Na primeira pessoa:

Nascemos em 1996. Estreámos a nossa primeira peça em Maio de 1997. Produzimos, desde então, peças de autores como Eugène Ionesco, Alice Vieira, Bertold Brecht, Gil Vicente, Augusto Boal, Plauto, António Gedeão, e agora Luís de Sttau Monteiro. Continuamos a contar contigo, caro espectador. Sem ti o Teatro nunca acontecerá. Na prática, acabas por ser o único verdadeiro VIP neste planeta (só que este estatuto não te dá nem soldos e cruzados. És tuNascemos em 1996. Estreámos a nossa primeira peça em Maio de 1997. Produzimos, desde então, peças de autores como Eugène Ionesco, Alice Vieira, Bertold Brecht, Gil Vicente, Augusto Boal, Plauto, António Gedeão, e agora Luís de Sttau Monteiro. Continuamos a contar contigo, caro espectador. Sem o pagante… Mas isso é outra questão) Um abraço do tamanho do Universo Teatro do Rio.

Na minha pessoa:

São quase bons, se lhes pedissem meças não davam Barraca, é um Teatro à maneira desComunal, sem pretenciosismos Cornucópianos. Soubessem eles divulgar-se (melhor) e poupavam esta trabalhêra mas a minha opinião vale o que vale. Atrevam-se a vir vê-los, que:

O Luís Paulo é um caso sério, A Ana Penas uma pena não lhe darem asas para voos mais largos, o José Geraldo a prometer (estreia-se aos 11 anos, a Nádia Penas filha de peixes nad(i)a em qualquer estilo, o João Campaniço um monstro que vai de quasi-modo ao que lhe pedirem, a Ju Soares uma surpreendente feiticeira, a Ana Rita um presente e Adelino Lopes a alma pater.

Ah!

Em Alcácer do Sal, dia 27, Quinta-feira. (Auditório Municipal)

Em Stº André, dia 29, Sábado.


PROGRAMA
da
CRÓNICA ATRIBULADA DO ESPERANÇOSO FAGUNDES


Escrita em 1979, é uma sátira de algumas fases cruciais da história de Portugal. A partir de três dos grandes momentos de ruptura – ditas “revoluções” – Sttau Monteiro coloca, num registo sarcástico, irónico e divertido, o que é, a seu ver, um dos grandes problemas de sempre deste país (e não só): mudam-se os velhos poderes, mas tudo fica na mesma.
O texto recua até às vésperas da Revolução de 1383, que coloca no trono D. João I, avança depois até à Revolução de 1820, onde os vintistas acabam com a monarquia absoluta, e passa pela revolução Republicana, procurando sempre estabelecer paralelismos entre estes momentos e a história recente do Portugal do pós-25 de Abril de 74.
Desbragado, desbocado, descarado, divertido e, sobretudo… implacável para com os poderes instituídos, de promessas sempre prometidas e nunca cumpridas!

do autor


Luís de Sttau Monteiro (1926-1993)
Nasceu em Lisboa, em 3 de Abril de 1926. Aos 13 anos foi viver para Londres, onde o seu pai desempenhava as funções de embaixador. O tempo que aí passou terá condicionado muitos aspectos da sua formação estética e literária. Nesses anos, viveu de perto a tragédia da Segunda Guerra Mundial. De regresso a Portugal, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, tendo exercido, por um breve período de tempo, a advocacia. Publicou o seu primeiro romance em 1960, Um Homem Não Chora. Em 1961, publica-se Angústia para o jantar, que o colocou, desde logo, num lugar de relevo no panorama da literatura portuguesa. Desse mesmo ano é também a peça Felizmente Há Luar!, que revelou um dos mais notáveis dramaturgos das nossas letras. Foi-lhe atribuído, em 1962, o “Grande Prémio de Teatro”. Por várias vezes, foi preso pela PIDE, devido ao cunho irreverente que impôs à sua obra. Fez parte do conselho redactorial de “A Mosca”, suplemento do Diário de Lisboa, onde se celebrizou pela criação da irreverente figura da Guidinha. Foi jornalista e colaborador regular de várias publicações - Diário de Lisboa, Se7e, O Jornal, Expresso. Principais obras do autor: Um Homem Não Chora, 1960 Angústia para o Jantar, 1961 Felizmente Há Luar!, 1961 Todos os Anos, pela Primavera, 1963 O Barão, 1964 Auto da Barca do Motor Fora de Borda, 1966 A Guerra Santa, 1967 A Estátua, 1967 As Mãos de Abraão Zacut, 1968 Sua Excelência, 1971 E se For Rapariga Chama-se Custódia, 1978 Crónica Atribulada do Esperançoso Fagundes, 1980 Chuva na Areia, 1982, adaptação televisiva de um romance que ficou inédito, Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão

FICHA TÉCNICA


encenação, adaptação e espaço cénico
Adelino Lopes

interpretação
(por ordem de entrada em cena)
Luís Paulo, Ana Penas,
José Geraldo, Nádia Penas,
João Campaniço, Ju Soares
Ana Rita, Adelino Lopes
supervisão técnica
João Campaniço
operador de luminotecnia
Carlos Pedro
operador de som
Rui Araújo
coordenação de adereços
Ana Rita
figurinos/guarda-roupa
criação colectiva
colaboração/agradecimentos
Estúdios VR (Vítor Rosa)
João Núncio (guitarra)
Manuel Jorge Pedro (apoio musical)
Paula, Silvestre e Rute (Rádio Mirasado) Joaquim Maurício

5 comentários:

Maria Arvore disse...

UAU!
Se eu fosse eles, contratava-te como assessor de imprensa. :)

(o jogo com os nomes dos vários grupos de teatro chama mesmo à atenção :)

Toix disse...

Ena ena já vi que desibernaste, marreco, foi com a agitação da Manif ou quê? Fizeste bem! Tenho é que aqui vir com mais calma ver se entendo o teu pretoguês. Um abraço.

Erecteu disse...

Maria,
Para amadores j� chegam eles :)
Desafio-te: Pega na valise de cart�o e faz-te ao caminho, dar�s as solas gastas por bem.
Bjs.

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Toix,
Desinvernei. O Pretug�s faz parte do estilo: calaceir�o no corpo, ignaro na alma, confuso do �mago.
Foi bom ver-te por aqui, um abra�o.

Gaivina disse...

Pois...fico a saber que este é um blog bem informado...de olho bem aberto à realidade local...e claro às LETRAS.

Anónimo disse...

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