desembarca-se
não falta muito

Qualquer Dia
No inverno bato o queixo
sem mantas na manhã fria
No inverno bato o queixo
Qualquer dia
Qualquer dia
No Inverno aperto o cinto
Enquanto o vento assobia.
No inverno aperto o cinto
Qualquer dia
Qualquer dia
No Inverno vou pôr lume
Lenha verde não ardia.
No inverno vou pôr lume
Qualquer dia
Qualquer dia
No Inverno penso muito
Oh que coisas eu já via
No inverno penso muito
Qualquer dia
Qualquer dia
No Inverno ganhei ódio
E juro que o não queria
No inverno ganhei ódio
Qualquer dia
Qualquer dia
(F. Miguel Bernardes/ José Afonso)
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* link desactivado não vá o anjo tecê-las
Quando eu morrer batam em latas
Rompam aos saltos e aos pinotes;
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro!...
Mário de Sá-Carneiro
Pedro, percursor do assalto magrebino de hoje, aparece com a ideia bizarra de que deus há só um, o que lhe valeu o glorioso fim de bizarramente acabar crucificado.
Desculpa lá Louçã, que lá são não sou e me perco por trilhos que não interessam.
Sou pessoa
Se tiverViveu uma vida curta para tanto génio (1898-1967). Do Pós-impressionismo, Simbolismo, Expressionismo alemão, Fauvismo, Cubismo e finalmente Surrealismo, de tudo experimentou um pouco.
Toullouse-Lautrec, Cézanne, Gustave Moreau e Gauguin, James Ensor são alguns dos nomes com quem se identificou. Se sofreu influências, bem se vingou; muita gente ainda hoje lhe segue pos passos.
O sonho, o absurdo e o onirico e particularmente o erotismo marcam a sua obra a par do mistério.
d'aqui
"Ao procurar o mistério que envolve as coisas e os seres, Magritte concebeu quadros que, partindo da realidade quotidiana deveriam ter uma lógica diferente da habitual. Magritte representa o mundo do real e do imaginário com uma superficialidade misteriosa, que impõe ao observador a reflexão de que é através da lógica dos seus pensamentos e das suas associações e não da transfiguração sentimental que surge o misterioso.
Magritte cria também uma linguagem pictural que não podemos ignorar e que permite aprofundar a compreensão habitual do quadro"
Meuris,J.,Magritte, Taschen, 1993
Se o absoluto e a a moda não me fizessem urticária até diria que é uma das sete maravilhas da natureza.

Fazem um pinhal aqui, fazem uns barcos ali, inventam um sistema de velas que facilita a navegação, fazem-se à procura de Prestes João, perdem-se no mar e encontram Manaus e maná, calam-se bem caladinhos e num jogo da vermelhinha... Tordesilhas com eles, prontos final, não pretendo fazer história que a história já está feita e contada, coitada.
Se pecado há nos Portugas, é a mania de fazer.
XXIV Festival Internacional de Teatro de AlmadaO Festival Internacional de Teatro de Almada volta aos palcos do concelho, com uma programação de excelência. Horário e Local - Consultar horários especificos - Consultar programação
Agora a história é outra, assisto ao desenrolar de um thriller à maneira de transformer, ao ganhar de musculo de um governo que de promessa/esperança se proclama em messiânico salvador.
a primeira a prevenir-se: instala franjas de fitas junto aos beirados e às resistentes envia brigadas de intervenção rápida, especialista em demolições, munidas de escadotes e longas varas; em meia hora pimba, ou pimba em meia hora, como preferirem, aqui “JAZ TÁ”, vão nidificar para o domínio privado. Quem saia à rua depois das oito não dá por nada, os mais madrugadores têm mais com que se entretrer.
As jovens pombinhas chegavam cada uma do seu canto, para se instalarem lá no alto das casas, nos quentes sótãos alugados por um ano, quentes de verão frios de Inverno, não lhes tocam o coração. As locadoras, senhoras de apurado instinto maternal, invariavelmente lá deixam uma arca ou estendal que com elas partilham, dizem desinteressadamente, com a vantagem de assim saberem de algo que lhes falte ou moralmente lhes sobre, tenho duvidas na ordem.
o que aqui há uns tempos se formou. Bando exemplarmente coeso, agiam em bloco, para onde uma iam as outras seguiam, sem temores cirandando por onde lhes apetecia, não se viam a sós senão por fugazes momentos e em transito , acabaram por ser designadas por MONOBLOCO. Ah monobloco! A saudade que tenho de vocês. Por onde andam?São assim os pássaros e as passarinhas.
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"O fotógrafo é médico pediatra em Videira-SC.Afirma ter duas paixões: a fotografia e motocicletas. Começou com uma velha Pentax K1000 no tempo da Faculdade, de modo "totalmente amador" (segundo suas palavras). Cita a frase de José Medeiros "fotografamos o que vemos e o que vemos depende do que somos", e considera suas fotos obras "entre o real e o virtual". Para conhecer mais trabalhos de Maurilio visite o site: http://www.photoblink.com/ppages.asp?authorID=1755"
estou tão feliz, maria!