quarta-feira, 11 de julho de 2007

René Magritte



Viveu uma vida curta para tanto génio (1898-1967). Do Pós-impressionismo, Simbolismo, Expressionismo alemão, Fauvismo, Cubismo e finalmente Surrealismo, de tudo experimentou um pouco.

Toullouse-Lautrec, Cézanne, Gustave Moreau e Gauguin, James Ensor são alguns dos nomes com quem se identificou. Se sofreu influências, bem se vingou; muita gente ainda hoje lhe segue pos passos.

O sonho, o absurdo e o onirico e particularmente o erotismo marcam a sua obra a par do mistério.

d'aqui
"Ao procurar o mistério que envolve as coisas e os seres, Magritte concebeu quadros que, partindo da realidade quotidiana deveriam ter uma lógica diferente da habitual. Magritte representa o mundo do real e do imaginário com uma superficialidade misteriosa, que impõe ao observador a reflexão de que é através da lógica dos seus pensamentos e das suas associações e não da transfiguração sentimental que surge o misterioso.
Magritte cria também uma linguagem pictural que não podemos ignorar e que permite aprofundar a compreensão habitual do quadro"

Meuris,J.,Magritte, Taschen, 1993

Se o absoluto e a a moda não me fizessem urticária até diria que é uma das sete maravilhas da natureza.

2 comentários:

Filipe disse...

Este é, no meu entender,o melhor post que eu já vi na blogosfera. Parabéns ao autor!

Erecteu disse...

Filipe,
Tenha cuidado com a exposição do seu gosto, e já agora com as questões do absoluto.
De qualquer forma ao agradecimento junto um protesto, o meu ego ultrapassou o meu peso específico, o que convenhamos não me fica nada bem, né?
Um abração.