O nosso imaginário reflecte a imagem de Padeiras de Aljubarrota e Marias da Fonte. As nossas heroínas projectam, nos filhos, pelo menos neste filho da mãe, criado ao vosso dispor, valores que se foram tornando em dogmas.
A minha rica padeirinha, corajosa, capaz de enfrentar à pazada sete valentes castelhanos, não tem a existência confirmada e, reza a lenda, era feia que nem um bode não lhe faltando profícuos folículos pilosos.
A Maria, da tal Fontarcada, personificou a luta do povo contra: o recrutamento militar; a obrigatoriedade do registo de propriedades para introdução da contribuição predial; a proibição de enterros em igrejas, por questões de saúde pública.
A minha rica padeirinha, corajosa, capaz de enfrentar à pazada sete valentes castelhanos, não tem a existência confirmada e, reza a lenda, era feia que nem um bode não lhe faltando profícuos folículos pilosos.
A Maria, da tal Fontarcada, personificou a luta do povo contra: o recrutamento militar; a obrigatoriedade do registo de propriedades para introdução da contribuição predial; a proibição de enterros em igrejas, por questões de saúde pública.
Os Cabrãolistas, vai de impor; os mais avessos ao progresso, principalmente nas zonas rurais de acentuado fanatismo religioso, e os sobreviventes pró-absolutistas, vai de aproveitar a cena.
O rastilho aceso no Minho, rapidamente incendiou as Beiras, Trás-os-Montes e a Estremadura. (…) “feita por homens de saco ao ombro e de foice roçadora na mão, para destruir fazendas, assassinar, incendiar a propriedade, roubar os habitantes das terras que percorrem e lançar fogo aos cartórios, reduzindo a cinzas os arquivos”. Tal ia a moenga, heim!
Moral da história: cuidado com os mitos (principalmente os feios), porque para mito basto eu, e a Padeirita, coitada, se estava a ser fodida pelos liberais, não se livrou de ser enrabada belos absolutistas, que senhores duma ganda peida, para ela se estavam cagando.
Bom já viram que liberais e "neon"-liberais, nã papo e absolutistas nêm chêrari. Atão, (perguntam vocemessês) por aí nã se papa nada?
Pronto, vá lá, confesso que por vezes, com ou sem laranja, pactuo absolutamente.
6 comentários:
Quando a crise aperta, sem temer, há sempre quem resista, quem diga não. ;)
(Uma curiosidade: este hino é o da cidade de Lisboa para cerimónias oficiais)
Não sei se vodka liga bem com camaron... nunca (ainda) provei, mas, com um verdasquinho gelado... ai não que não...
Maria,
"Não há machado que corte" o direito à indignação, felizmente. Tenho é receio dos que têm vocação para o teatro de marionetas.
Quanto ao hino:
http://www.caestamosnos.org/Pesquisas_Carlos_Leite_Ribeiro/Dia_Maria_Fonte.html.
Bjs.
Bart,
Sigo o princípio das caldeiradas ;)
o somatório de duas coisa boas = a coisa boa.
Quando toca à bebida verdasquinha, branca, rosé ou preta... nã nos falte o apetite.
vejo que há menta também por aqui, xará.
seja bem vindo!
abraços
A senhora feia foi pintado pelo formoso pintor flamengo Quinten Matsys .Cientistas actuais julgaram que a duquesa sofria de uma doença rara.
visita http://blog.seniorennet.be/lisboa
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