quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Como os chapéus, há muitos… I

Policias
Não falo daqueles que faltam em esquadras e ruas, ainda que se diga sobrarem enquanto folgam as costas; porque em momento de aperto, quando o pau vem e a carteira se vai, de esticão, o carro muda de mãos fruto, ou furto, de um tal, afamado Car Jacking… aqui d’el rei.

Falo sim dos policias que residem dentro de nós, que nos fazem buzinar. Buzina-se por dá cá aquela manobra! Buzina-se em rotundas por hipotéticos atropelos de prioridade, buzina-se porque alguém vai a velocidade errada, depressa ou devagar demais. Buzina-se e incendeiam-se os faróis porque indevidamente se ultrapassou, ou porque a galinha, que nos precede, nunca mais ultrapassa o camião…

Os polícias que dentro de nós habitam, buzinam, buzinam e castigam:

Quando seguia na sua mão, junto a traço contínuo, Fulguroso Esperto, nascido a 25 de Abril de 1974, foi vítima de colisão frontal.
Vai amanhã a enterrar. Lamento o seu azar, saúdo a sua coragem, louvo o seu sacrifício: ainda que dispusesse de uns generosos seis metros à sua direita, não abdicou dos seus direitos.

Mas quem sou eu para…


Sê um GNR - G.N.R.

2 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Eis o porquê de eu privilegiar sempre os transportes públicos. Ao menos só sou assaltado e chego tarde ao emprego...

Abraço!

Erecteu disse...

Viva Raf, atrasado ando eu que não dou corda aos sapatos para ir onde quer que seja.
Vou até aí, antes de atravessar o Estreito de Gibraltar, devolver-te o abraço.