domingo, 19 de setembro de 2010

Ai a porra!

Da arte ao amor, gostar não chega sem que nos perguntem porquê. De outra forma, não importa quem, de Kandinski a Rohtko, especialmente se o figurativo não está presente lá vem a “inquirisição”:

Mas... O que é que vês nessa merda?






Rothko largely abandoned conventional titles in 1947, sometimes resorting to numbers or colors in order to distinguish one work from another. The artist also now resisted explaining the meaning of his work. "Silence is so accurate," he said, fearing that words would only paralyze the viewer's mind and imagination.




Mark Rothko, Untitled,1949, National Gallery of Art, Gift of The Mark Rothko Foundation, Inc., 1986.43.138







Vá-se lá saber porquê, geralmente, não se pedem explicações no que toca ao comer – gosto de borrego ou, não gosto e é quanto baste, sem que nos atazanem mais a cabeça.

Por esta razão cada vez gosto mais do comer, de facto é popularmente sabido que na “cuzinha” é um descanso.

Não chega gostar?

1 comentário:

teresajoaquina disse...

Nâo chega gostar?
Chega, digo eu.
O que «já chega» é de radicalizar.
Ou só se gosta de figurativo ou se é anti figurativo porque estagnou, ou se ama o bstracto ou como ouvi no fim de semana passado por "quem percebe" isso há anos que se vê devemos ter uma visão minimalista, na arte como na vida.
Deveria ser como dizes, sem preconceitos, e simplificando ou se gosta ou não...