...é como almoços grátis. Não há.
Que o diga eu, ainda que mal disfarce. Pois é! Só não me atrevo a ir ao fundo da questão pelo amor ao ego que me resta, senão contava-vos o episódio em que no meio da festa se descoseram o fundilho das calças ou a clássica em que o padrinho do baptizado aparece sorridente na foto, criança ao colo, rodeado dos progenitores orgulhosos, quase tanto comme moi même, com o pequeno pormenor de abrilhantar uns slips que afloravam pela braguilha aberta, vermelhos, para que conste. Pior que isto só traque em consumação matrimonial culminando em ejaculação precoce, benzós deuses, lagarto, lagarto, lagarto.
A vida vai nos ensinando que afinal não éramos os campeões dos enconados e que nem no top 100 cheguei a entrar, pese que o mal dos outros pouco me conforte. Com o tempo quis a fortuna que desempenhos alheios camuflassem as minhas misérias. A esses mártires o meu sincero obrigado, não há nada que pague o poder ter passado despercebido enquanto amigos, conhecidos e outros que tal, eram imolados pelo riso de chacota da tribo ou ainda pelo rebanho de virgens meninas que nos tiravam o sono e em doces sonhos nos mancharam, comprometedoramente, os lençois.
Quem não tropeçou em palavras, entaramelou a língua numa tertúlia? Quem não teve que esclarecer não ser gago tendo de admitir se, muito simplesmente, trapalhão? A propósito, trapalhões meus irmaãos, saravah.
A todos os que empalideceram, retiraram o fulgor aa minha falta de jeito, o meu profundo obrigado. A estes aqui de baixo, coitados, tenho muita pena mas... façam vocês o favor de ter pena deles, tá?
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