sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mal-mequer-bem-me quer

Nã me preocupo...


por aí além com os desgraçados que com 1/3 ou mesmo um quartinho da minha reforma, viram, de repente, o mundo por uma lupa –tudo a aumentar, à excepção das pensões e reformas.

Os danados da terra, que puderem, cortarão nas despesas: um ou dois panitos diários na alimentação, quiçá mais azeitona e menos quêjito, até ajuda a perder peso com que idade nos vai brindando... Aqueles cêntimos que amealhavam para dar aos netos se os fossem visitar, podem ser canalizados pá pharmácea e já agora a esmola dominical reverte-se em dodotes XL, nos casos, não raros, das vitimas das próstatas exuberantes ou das femininas infecções urinárias.


Preocupo-me sim


Por aqui aquém com o facto de me ter sido prescrita medicação diária

-Um de Lescol e uma aspirina, todos os dias ao deitar. Determinou acertiva a Dra. Isabel escudada em cara de poker mas muito engraçadota.

-Sim soutôra.

-Não se esqueça...

É de ver que me esqueço, não por culpa minha mas da alzaima ou da artéria-esclerótica que, uma ou outra, deve vir a caminho, senão as duas porque a solidariedade feminina é lixada.

Bem... Não vos quero maçar com joelho canda a ficar meio panelêro, nem com a tesão de mijo cando a desconfiar que anda menos tesa, se calhar è da tesão arterial e com uns cafezitos e um gindunguinho, ainda dá para dar mais umas alegrias semestrais à namorada...

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