Exmo. Sr. Engº,
Dirijo-me a V. Exa para o fazer notar, se por acaso ainda não deu por isso, que algo vai mal no reino.
V. Exa, que subiu a vida a pulso, tem toda a razão quando apela ao esforço de todos nós para que possamos sair da crise que nos surpreendeu e a V. Exa. certamente em primeiríssima mão, fazendo desabar o seu sonho lindo de nos poder oferecer o éden na terra.
Lamento por si e por mim a desgraça que nos assola. Serve-me de conforto, mas de pouca dura, as suas veementes promessas. Cerro os dentes a cada uma das palavras de incentivo que nos dirige: exigência, excelência, empenho, honestidade, seriedade, competência, solidariedade, eu sei lá que mais...
Fiquemo-nos pela primeira: EXIGENCIA.
Temos um ensino exigente? Aparentemente sim. Se nos centrarmos nas médias exigidas para entrar em faculdades como a de medicina ou a de arquitectura, obrigatoriamente se conclui que temos um ensino exigente. Pode seguidamente concluir-se que o ensino é um sucesso pois a catadupa de médias superiores a dezoito-virgula-tal valores é às centenas! Deve-se este facto à massificação do ensino? É sabido que in illo tempore um catorze dava direito a quadro de honra e dezasseis olála, upa upa, dispensava-se de exame...
Sem querer assumir o papel simplório de dizer que o rei vai nu, peço em nome da seriedade que os nossos doutores da ciência da educação olhem com honestidade para este problema com vista a atingirmos um ensino de excelência. Abandonemos por favor a ideia do quanto mais melhor. Programas extensos cumpridos virtualmente não servem para nada, melhor, servem para nos afastar da competência, rompem com a possibilidade de se alcançar a eexcelência, não fomentam o empenho,.
A honestidade, não se pode confundir com a esmola da atribuição de certificações. O dinheiro despendido com formações profissionais, e certificações de competências nunca é demasiado mas excessivo se for para CEE ver. Quando mal orientado é crime lesa pátria do qual os responsáveis deverão responder civil e criminalmente. Não acha, V. Exa.?
Porque é que o nosso reino do ensino está mal? Porque tem professores com medo de ser avaliados pelo insucesso dos alunos, porque perderam autoridade, porque são formados em cursos de farinha amparo, porque não aproveitam os recursos que têm e por serem calaceirões, porque albardam o burro à vontade do dono?
Podemos carpir, queixarmo-nos da má sorte de ter sido atingidos por ventos que sopram d’alem fronteiras, vilipendiar especuladores mas não nos podemos esquecer que estamos em crise económica e financeira.
Podemos com medidas draconianas que prensam até ao tutano as nossas famílias, equilibrar o orçamento de estado mas só sairemos duma crise que é estrutural se deixarmos de assobiar para o lado; quando a Sra. Ministra da educação, que merece a confiança de V. Exa., ouvir com humildade, sem gargalhar, quando lhe são feitas sugestões; quando dez valer dez, não mais.
V. Exa. que neste momento é minoritariamente poderoso, politicamente falando claro, esteja atento ao poder que detém e não se esqueça que a ele advém, não da ocupação de lugares do aparelho do estado mas sim de um somatório de boletins de voto que V: Exa. obteve com um programa eleitoral por cumprir.
Uma vez que V. Exa. é reincidente nas provas dadas e confessa que se submeteu a plebiscito sem saber da matéria que tem de tratar, Sua Exa. o mais alto magistrado da nação, na minha modesta opinião, tem sido pouco EXIGENTE e pedagogicamente tolerante em demasia pois já deveria ter amavelmente indicado a V. Exa. a saída de emergência, afinal a sída para a crise.
Dirijo-me a V. Exa para o fazer notar, se por acaso ainda não deu por isso, que algo vai mal no reino.
V. Exa, que subiu a vida a pulso, tem toda a razão quando apela ao esforço de todos nós para que possamos sair da crise que nos surpreendeu e a V. Exa. certamente em primeiríssima mão, fazendo desabar o seu sonho lindo de nos poder oferecer o éden na terra.
Lamento por si e por mim a desgraça que nos assola. Serve-me de conforto, mas de pouca dura, as suas veementes promessas. Cerro os dentes a cada uma das palavras de incentivo que nos dirige: exigência, excelência, empenho, honestidade, seriedade, competência, solidariedade, eu sei lá que mais...
Fiquemo-nos pela primeira: EXIGENCIA.
Temos um ensino exigente? Aparentemente sim. Se nos centrarmos nas médias exigidas para entrar em faculdades como a de medicina ou a de arquitectura, obrigatoriamente se conclui que temos um ensino exigente. Pode seguidamente concluir-se que o ensino é um sucesso pois a catadupa de médias superiores a dezoito-virgula-tal valores é às centenas! Deve-se este facto à massificação do ensino? É sabido que in illo tempore um catorze dava direito a quadro de honra e dezasseis olála, upa upa, dispensava-se de exame...
Sem querer assumir o papel simplório de dizer que o rei vai nu, peço em nome da seriedade que os nossos doutores da ciência da educação olhem com honestidade para este problema com vista a atingirmos um ensino de excelência. Abandonemos por favor a ideia do quanto mais melhor. Programas extensos cumpridos virtualmente não servem para nada, melhor, servem para nos afastar da competência, rompem com a possibilidade de se alcançar a eexcelência, não fomentam o empenho,.
A honestidade, não se pode confundir com a esmola da atribuição de certificações. O dinheiro despendido com formações profissionais, e certificações de competências nunca é demasiado mas excessivo se for para CEE ver. Quando mal orientado é crime lesa pátria do qual os responsáveis deverão responder civil e criminalmente. Não acha, V. Exa.?
Porque é que o nosso reino do ensino está mal? Porque tem professores com medo de ser avaliados pelo insucesso dos alunos, porque perderam autoridade, porque são formados em cursos de farinha amparo, porque não aproveitam os recursos que têm e por serem calaceirões, porque albardam o burro à vontade do dono?
Podemos carpir, queixarmo-nos da má sorte de ter sido atingidos por ventos que sopram d’alem fronteiras, vilipendiar especuladores mas não nos podemos esquecer que estamos em crise económica e financeira.
Podemos com medidas draconianas que prensam até ao tutano as nossas famílias, equilibrar o orçamento de estado mas só sairemos duma crise que é estrutural se deixarmos de assobiar para o lado; quando a Sra. Ministra da educação, que merece a confiança de V. Exa., ouvir com humildade, sem gargalhar, quando lhe são feitas sugestões; quando dez valer dez, não mais.
V. Exa. que neste momento é minoritariamente poderoso, politicamente falando claro, esteja atento ao poder que detém e não se esqueça que a ele advém, não da ocupação de lugares do aparelho do estado mas sim de um somatório de boletins de voto que V: Exa. obteve com um programa eleitoral por cumprir.
Uma vez que V. Exa. é reincidente nas provas dadas e confessa que se submeteu a plebiscito sem saber da matéria que tem de tratar, Sua Exa. o mais alto magistrado da nação, na minha modesta opinião, tem sido pouco EXIGENTE e pedagogicamente tolerante em demasia pois já deveria ter amavelmente indicado a V. Exa. a saída de emergência, afinal a sída para a crise.
De V. Exa,
Atenciosamente
Erecteu Lorpa
(da parte da mãe e do pai, respectivamente)
Atenciosamente
Erecteu Lorpa
(da parte da mãe e do pai, respectivamente)
5 comentários:
subescrevo...
Pode ser Teresa...
eu pago o envelope do correio azul!
Pode ser Teresa...
eu pago o envelope do correio azul!
Pode ser Teresa...
eu pago o envelope do correio azul!
Teresa, e Zé afinal valeu a pena já somos a conta que deus fêz :)
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