Sábado é um dia porreiro, a segunda-feira está longe – é como um arrozal imenso há minha frente – mijo, sacudo, faço uma concessão à higiene: lavo os dentes e ala comprar o jornal – recuso-me terminantemente a dizer qual para não alimentar a guerra do SIM vs NÃO dos semanários.
De volta, 8:49 está mesmo bom! instalo-me no sofá, café tomado,
puxo de uma cigarrilha rolo-a nos dedos como se lápis afiasse, miro-a e acendo-a com volúpia.
Ainda não tinha completado a passa… TIRITIRIRI, toca o telefone! Olho-o de soslaio com ódio disfarçado, hesito, hesito e não resisto, (não vá dar-se o caso de ser a Bo Derek) – maldita ansiedade – não era; era o Tomás!
O que se segue já vocês sabem: - Olá Erecteu, não t’acordei pois não? Tu levantas-te sempre cedo. – por acaso não, deitei-me tardíssimo, mas não faz mal, ainda bem - e continua: que o jantar do outro dia foi porreiro, que tem falado muito de mim com o João, de quem ambos gostam muito e que, e que e mais que – já me remexo no posto quando: e então pensaste naquela ideia de escrevermos juntos? Ai agora é que as levas - Sabes ó Matos – Não é matos sou Tomás - Desculpa lá, sabes que… estive a pensar que, que… devias mandar-me um mail com uns textos pra gente ver.
Bardamerda pra mim froxo d’um cabrão.
Desligo o telefone, já não me apetece olhar pr’ó SOL.
puxo de uma cigarrilha rolo-a nos dedos como se lápis afiasse, miro-a e acendo-a com volúpia.
Ainda não tinha completado a passa… TIRITIRIRI, toca o telefone! Olho-o de soslaio com ódio disfarçado, hesito, hesito e não resisto, (não vá dar-se o caso de ser a Bo Derek) – maldita ansiedade – não era; era o Tomás!
O que se segue já vocês sabem: - Olá Erecteu, não t’acordei pois não? Tu levantas-te sempre cedo. – por acaso não, deitei-me tardíssimo, mas não faz mal, ainda bem - e continua: que o jantar do outro dia foi porreiro, que tem falado muito de mim com o João, de quem ambos gostam muito e que, e que e mais que – já me remexo no posto quando: e então pensaste naquela ideia de escrevermos juntos? Ai agora é que as levas - Sabes ó Matos – Não é matos sou Tomás - Desculpa lá, sabes que… estive a pensar que, que… devias mandar-me um mail com uns textos pra gente ver.
Bardamerda pra mim froxo d’um cabrão.
Desligo o telefone, já não me apetece olhar pr’ó SOL.
6 comentários:
A quatro mãos até que poderá ser giro! Ora deixa lá rolar a coisa, a ver que tal sai...
bjs
Pois é...há sempre uma melga a perturbar o descanso do guerreiro.:))
Bom domingo
Um abraço
Não, não e não. O Com Menta é um santuário e tu és o sacerdote. Se queres fazer parcerias fazes no Lorpa.
um beijinho da Maria
Dixit, bjs
Diz lá... O que é que achas do jornal Sol? Ainda não comprei. É bom ou é a mesma merd... bem... quero dizer... porcaria que o Expresso? - Curiosidade -
Gosto de o ler. Mas resta-me sempre a sensação de, mal "acomparado" estar a ser infiel a um casamento de há mais de trinta anos.
Muito pior "acomparado" já me apetecia ter a oportunidade de dar uma facadinha no matrimónio.
Então há boa maneira do bom malandro mantenho duas relações, calhava mesmo bem era que aparecesse outra, mas só para provar! Provar que é "áfinal" da legítima que eu gosto ;»
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