sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Não confio nela e não posso sem ela viver.

O BOM, O MAU
E O VILÃO
É uma merda a sacana da justiça.

No caso de Esmeralda, vejo a criança a ser disputada por um pai afectivo e um pai biológico. Um é-me apresentado como motivado pelo amor o outro, aqui, como um ser horrível que quer fazer mais valias com uma queca confirmada pela análise de ADN.

O bom Sr. Sargento, tinha "E" 3 meses, adquiriu o direito sobre a criança com registo notarial e tudo! "E" por via desse direito é, agora, Ana Filipa.
O outro, o mau, quando a justiça lhe disse que era pai, segundo indicações da mãe, terá dito: Tenho dúvidas mas, se for verdade, assumirei as minhas responsabilidades. Ganda malandro! -digo eu, o vilão
O pai bom, foge com a criança, como fugiu aos longos, preceitos de adopção. Está no seu direito pois ele queria tanto uma criança.
Esse querer tanto tê-lo-á levado a usar todos os expedientes processuais que dilataram no tempo uma resolução a seu favor, mas, a ser assim, fê-lo por amor, ele é bom e cuidou da menina afastando-a do mal: da fome, de uma mãe sem recursos e confusa e, agora, de um mau pai desnaturado, natural.
Ah, mas o povo, o bom povo, está atento, esse bom povo que quando é necessário apedreja, cospe e vilependia, está atento e a tempo reage.

Merda para a justiça
mais para os que nela não confiam,
como é o meu caso.

2 comentários:

Maria disse...

A gravata cor-de-rosa vs. farda militar... hmmm... Este caso mete nojo aos cães. Estou farta de tanta injustiça.

No fim quem se lixa é a criança.

Maria Arvore disse...

Neste caso estou 100% contigo no merda para a justiça que temos. Porque se a lei advoga que tem de ser feita em nome do bem estar da criança, desta feita não é de certeza. Não perceberão uma coisa simples como o facto da miúda ter saudades do pai?... E como lhe vão explicar que lhe prendem o pai por gostar dela e deixam solto um gajo que ela não conhece de parte nenhuma?