A Isabel e o João desafiaram-me para jantar. Perante alguma hesitação, demoveram-me com o esfarrapado: há uma surpresa.
De casa deles seguimos pá janta e a surpresa era o local: A FLORESTA DE ALGÉS! Cem quilómetros para tal, mas estava bem.
Voltava à "Tasquinha", casa que nos deliciou com pratadas a 4$90, fruta bebida e café incluídos, no tempo em que a malta "da"INEF se distribuía, dependendo da altura do mês, pelas casas de pasto e cervejarias da zona.
Tudo mudado: balcão da direita p’a esquerda, mais espaço sacado não sei d'onde. De novo, também: as mesas corridas, toalhas e televisão. De antigo, aquela sonoridade.
Não fora o amor que eles me têm e o pouco que consigo retribuir-lhes e diria, merda pá surpresa. Veio o panito e a chouriça, o vinho verde-branco à pressão e comecei a dar por bem empregue a ideia.
Quando dei por isso, com tanto lugar vago, planta-se ali um tipo, ali mesmo ao lado: olhar insistente, sorriso irónico, orelha à boleia da nossa conversa. Restou colocar-me a três quartos para ver se... nem sei bem o quê.
Encomendadas as costeletas e a corvina, a conversa não ganhava jeito com aquele emplastro ali colado! nem os meus comentários e trejeitos implícitos a resvalarem p'o explicito safavam a situação, nem os meus amigos se mostravam incomodados. Parecia que só eu sentia a cueca entalada no rabo!
Dei comigo a pensar: o tipo é bicha; depois refreei-me considerando que podia ter tido um qualquer curto-circuito par'os lados do lóbulo frontal.
Quando o gajo acintosamente chega a cadeira para cima da minha amiga... foi demais! Virei-me directamente para ele que, agora, escancarava um inapropriado, alarve e desafiador sorriso. Abri-lhe os olhos e quando... porra; era o Matos!
Há quanto tempo não via este gajo?!!
De casa deles seguimos pá janta e a surpresa era o local: A FLORESTA DE ALGÉS! Cem quilómetros para tal, mas estava bem.
Voltava à "Tasquinha", casa que nos deliciou com pratadas a 4$90, fruta bebida e café incluídos, no tempo em que a malta "da"INEF se distribuía, dependendo da altura do mês, pelas casas de pasto e cervejarias da zona.
Tudo mudado: balcão da direita p’a esquerda, mais espaço sacado não sei d'onde. De novo, também: as mesas corridas, toalhas e televisão. De antigo, aquela sonoridade.
Não fora o amor que eles me têm e o pouco que consigo retribuir-lhes e diria, merda pá surpresa. Veio o panito e a chouriça, o vinho verde-branco à pressão e comecei a dar por bem empregue a ideia.
Quando dei por isso, com tanto lugar vago, planta-se ali um tipo, ali mesmo ao lado: olhar insistente, sorriso irónico, orelha à boleia da nossa conversa. Restou colocar-me a três quartos para ver se... nem sei bem o quê.
Encomendadas as costeletas e a corvina, a conversa não ganhava jeito com aquele emplastro ali colado! nem os meus comentários e trejeitos implícitos a resvalarem p'o explicito safavam a situação, nem os meus amigos se mostravam incomodados. Parecia que só eu sentia a cueca entalada no rabo!
Dei comigo a pensar: o tipo é bicha; depois refreei-me considerando que podia ter tido um qualquer curto-circuito par'os lados do lóbulo frontal.
Quando o gajo acintosamente chega a cadeira para cima da minha amiga... foi demais! Virei-me directamente para ele que, agora, escancarava um inapropriado, alarve e desafiador sorriso. Abri-lhe os olhos e quando... porra; era o Matos!
Há quanto tempo não via este gajo?!!
5 comentários:
Afinal... era uma surpresa dupla. :)
E os telefones ainda funcionam. ;)
Bom fim-de-semana ^-^
beijinhos
Quando era puto os meus pais levavam-nos, os manos todos, a essa tasquinha. Comíamos sempre bitoque com batatas fritas e o belo sumol. Depois apareceu o Guaraná. Era como se bebessemos cerveja!
Depois de jantar íamos brincar para a rua (não podíamos passar dos ferros que travavam a saída da tasca); mas uma ou outra vez até nos atrevemos a atravessar a estrada para explorar o bairro em frente. Mas isto os meus pais não sabem! Belos tempos!
Maria,
Dupla pelo menos.
Ainda estou para me refazer. Mas não sei se conte.
Bom fim de semana e carrega as baterias para a tua 2ª feira
B.jokas.
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Filipe,
Também lá levava os meus putos. Eles costumavam brincar com uns traquinas que lá andavam. Felizmente os nossos eram ajuizados e observavam com muito cuidado as nossa recomendações.
Provávelmente até conheço os teus pais.
Um abraço
sim, os meus pais incutiram-nos algum tento pelo que as travessias para o outro lado da estrada eram feitas com todo o cuidado. Isso eram!
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