quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Passado um ano, aqui pelo litoral alentejano, em Alcácer, vive-se uma alternância de poder.

Este primeiro ano foi agitado.O novo executivo entrou disposto a marcar posição.
Fez de rompante todo o género de alterações: Movimentação de pessoal e alteração de procedimentos, o que não surpreende.
Assiste-se a um debate anónimo, caracterizado pela emotividade, em - http://osobservadores.blogspot.com/ - , onde a propósito de qualquer "post" os mesmos de sempre se envolvem em caricatas discussões, recheadas de insultos, sem respeitar o tema.A situação tem tanto de insólito que merece ser estudada.

Ressalta da acção desta equipa uma inexperiência executiva que é prejudicada pelo perfil do presidente e do seu vice.
Os protestos e acusações abundam:
  • Funcionários que se sentem marginalizados, ofendidos e objecto de atitudes persecutórias;
  • Falta de discernimento com ordens e contra ordens, ou medidas e contra medidas;
  • Aquisições supérfluas para membros do executivo;
  • Estrangulamento financeiro de instituições e colectividades;
  • Censura prévia das peças do "Teatro do Rio" acusado de excessiva intelectualidade;
  • Desmantelamento de equipamentos recém acabados pelo executivo cessante;
  • Falta de respeito pelos direitos de autor em intervenções de conservação;
  • Retirada de livros da biblioteca que haviam sido apoiados por fundos municipais;
  • Intenção de demolir o "pavilhão da feira" para implementar um projecto de requalificação...

Enfim, as acusações e defesa por parte de críticos e apoiantes é feita de tal forma que Alcácer parece a “ALDEIA DOS IRREDUTIVEIS” e os compadres parecem os “VALENTIX” parentes que não perdem uma boa briga entre eles.


A vitória PS foi por muitos atribuída ao demérito da candidatura da CDU que apresentava um cabeça de lista pouco consensual e que tinha, enquanto vice-presidente, afrontado, e entrado em ruptura com o anterior presidente, Rogério de Brito, personalidade forte, politicamente hábil, congregador de apoios muito diversificados.

A surpresa da vitória residiu na substituição de uma maioria absoluta por outra mas de sinal diferente, de tal forma que há quem advogue que a lista que se apresentou a sufrágio não acreditava poder constituir-se em alternativa.
De facto, as fragilidades e dificuldades, deste executivo municipal. reveladas ao longo deste ano são significativas.


Vá-se lá agora saber quem ganhou ou quem perdeu!

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