A vida, esta coisa de pequenos nadas, de encontros e desencontros, de sol, searas e vento Ousar pedir não dá. É lutar ou fugir de cá, é clamar resistir já. Um magala, um corpo, uma bala, um morto jaz na vala Puta de luta de vida perdida.
Chamava-se Catarina O Alentejo a viu nascer Serranas viram-na em vida Baleizão a viu morrer
Ceifeiras na manhã fria Flores na campa lhe vão pôr Ficou vermelha a campina Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina Que o teu pranto não findou Quem viu morrer Catarina Não perdoa a quem matou
Aquela pomba tão branca Todos a querem p’ra si Ó Alentejo queimado Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra Bate as asas p’ra voar Ó Alentejo esquecido Inda um dia hás-de cantar
Juntar Zeca e Catarina Eufémia, é trazer de volta memórias. Precisamos de icons como esses para voltar a ver a liberdade da forma como eles idealizarm. Tenho saudades da minha infância por causa desse sentimento. Sou filha do pós 25 de Abril, e assumo-me como tal, até ao tutano. :)
6 comentários:
um dos ícones da minha infância... tanto que a minha filha se chama Catarina... por causa dela.
soube bem ouvir o Zeca... outra vez.
obrigada.
beijos
Tinha a minha idade...
Ainda bem que pessoas como tu se lembram dela, a homenageiam e dão a conhecer.
Jinhos.
Isto é que uma homenagem inteira que até o sangue de Catarina te dá cor ao blog. :))
E como só a chuva cai do céu, a vida é conquistada a pulso, como ela o mostrou. :)
A história de Catarina Eufémia sempre me tocou... hoje marejaste-me os olhos, rapaz!
Este cantar do Zeca é um verdadeiro choro...
Beijocas, rapaz
Juntar Zeca e Catarina Eufémia, é trazer de volta memórias. Precisamos de icons como esses para voltar a ver a liberdade da forma como eles idealizarm. Tenho saudades da minha infância por causa desse sentimento. Sou filha do pós 25 de Abril, e assumo-me como tal, até ao tutano. :)
gosto de baladas.
e há dias em que quanto mais tristes mais me satisfazem a vontade de chorar.
Enviar um comentário