As coisa têm nomes. Por vezes é possível determinar a sua origem ou explicar a razão porque foram assim designadas.
-Tu és Petrus e Pedro ficou, senão seria Simão. E pedra é pedra porque “petra” era a denominação para “rocha” e vai daí somos mais ou menos empedernidos, porque senão seríamos mais ou menos outra coisa qualquer.
O Glorioso Benfica, mais um pouquinho e poderia até ter sido “Alvalade” mas convenhamos que Benfica é que fica bem.
E o cão que me dava umas corridas lá na rua? Era Benfica! Porque não Leão? Ou Tejo, por exemplo? Mas não, era o que o dono lhe quis pôr e por muito que eu lhe chamasse cabrão, Benfica é que era.
Aidida saberá porque é que é, Porto Rui? Pode ser que não saiba, até pode não saber porque é que pôs o nome de Esmeralda à filha; não terá sido por a menina ser verde, seria mais lindo associar a ideia de que pudesse ser-lhe “preciosa”, sabemos nós lá!
Agora, ela sabe porque é que a Esmeralda, agora, é Ana Filipa, que afinal é muita mais giro, não é? Esmeralda! Esmeralda só, vá lá, Esmeralda Porto, que disparate! Ana Filipa é que é porque Luís Gomes quis e eventualmente Adelina Lagarto pode ter sugerido: Ana Filipa, prontos.
E Benfica prontos, e Pedra, digo, Pedro prontos e Lagarto prontos, pronto final.
Uma coisa vos confesso, para escrever esta baboseira vi-me à rasca, à rasquinha. Não queiram saber o trabalhão que tive para saber o nome afectivo e o efectivo da filha de Aidida Rui Porto e de Baltazar Qualquercoisa. Percorri artigos e mais artigos e só encontrava: a criança, a menina, a pequena e por aí fora. Mas o mais estranho é que ao longo dos meses em que acompanhei este caso, não estranhei. Estranho, não é?
Bom no fim, ela, a criança, a menina Esmeralda ou a menina Ana Filipa, com alguma coisa há-de ficar; espero… Espero é que não seja com um nó na cabeça.
Relendo mentalmente esta treta até admito que me queiram chamar cabrão, mas porra, o dono do cão escolhe, o dono afectivo, digo, pai afectivo escolhe, atão… eu escolhi ERECTEU, ou pa mim já nã vale?
***
Quando essa boca disser o seu nome, venha voando
Mesmo que a boca só diga seu nome de vez em quando
(repete)
Posso enxergar no seu rosto um dia tão claro e luminoso
Quero provar desse gosto ainda tão raro e misterioso do amor...
Refrão:
Quero que você me dê o que tiver de bom pra dar
Ficar junto de você é como ouvir o som do mar
Se você não vem me amar é maré cheia, amor
Ter você é ver o sol deitado na areia
(repete)
Quando quiser entrar e encontrar o trinco trancado
Saiba que meu coração é um barraco de zinco todo cuidado
(repete)
Não traga a tempestade depois que o sol se pôr
Nem venha com piedade porque piedade não é amor
(repete)
Mesmo que a boca só diga seu nome de vez em quando
(repete)
Posso enxergar no seu rosto um dia tão claro e luminoso
Quero provar desse gosto ainda tão raro e misterioso do amor...
Refrão:
Quero que você me dê o que tiver de bom pra dar
Ficar junto de você é como ouvir o som do mar
Se você não vem me amar é maré cheia, amor
Ter você é ver o sol deitado na areia
(repete)
Quando quiser entrar e encontrar o trinco trancado
Saiba que meu coração é um barraco de zinco todo cuidado
(repete)
Não traga a tempestade depois que o sol se pôr
Nem venha com piedade porque piedade não é amor
(repete)
Seu Nome
Luiza Possi
Composição: Vander Lee
Luiza Possi
Composição: Vander Lee
4 comentários:
Está mais giro o teu blog, mais sóbrio, espero que não tenhas deixado de beber.
Vamos lá a chamar os bois pelos nomes, não é?
lagarto...eu sou lagarto!
Por acaso também acho que nao se deve escolher um nome de animo leve, pensando que nao é indissociável da identidade, real, interior, nao a do BI, de cada um.
Pobre criança essa, o(s) nome(s) diz(em) tudo. Quanto às dificuldades em os saber, era só ver a SIC genralista. A cada notícia os dois nomezitos, ali bem justapostos, nao fosse o público desconhecer de quem se tratava...
Jinhos.
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