Che é a figura romântica da história. A memória pode até ser curta, mas passadas dezenas de anos, um estranho fenómeno impede a sua morte: a sua constante presença icónica. Cuba realça o elevado carácter de Che, médico-guerrilheiro de vocação internacionalista. Imaginado, muitas vezes emprestou a pele: montando uma mota, e ironia do destino, em barricadas opostas, por matas de África, foi-lhe copiado o bigode e a forma de colocar a boina.
Imagino o jovem Che fazendo o Juramento de Hipócrates, tendo dificuldade em aceitar que o médico se recusasse a prestar os cuidados devidos a Mario Terán.
Imagino o jovem Che fazendo o Juramento de Hipócrates, tendo dificuldade em aceitar que o médico se recusasse a prestar os cuidados devidos a Mario Terán.
E para finalizar, vejo ainda Mario Terán “claramente vendo” diante de si um pelotão de fuzilamento sob as ordens de El Comandante gritando.
FUEGO
Aprendimos a quererte
Desde la historica altura
Donde el sol de tu bravura
Le puso cerco a la muerte
Estribillo:
Aqui se queda la clara
La entraniable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Gevara
Vienes quemando la brisa
Con soles de primavera
Para plantar la bandera
Con la luz de tu sonrisa
Estribillo
Tu mano gloriosa y fuerte
Sobre la historia dispara
Cuando todo Santa Clara
Se despierta para verte
Estribillo
Seguiremos adelante
Como junto a ti seguimos
Y con Cuba te decimos
Hasta Siempre, Comandante
Estribillo
3 comentários:
Um médico não pode negar-se a prestar auxílio a ninguém, nem mesmo a um assassino. Ou eu sou muito naïve ou então sou muito soft...
Erecteu,
os médicos só removeram as cataratas físicas ao assassino a soldo... :(
Este fulano, idolatrado em todo o mundo por milhões de pessoas (por mim não!) também matou!
Abaixo a hipocrisia, um assassinato cometido por um revolucionário comunista é em alguma coisa diferente de um assassinato cometido por um fascista?
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