segunda-feira, 30 de abril de 2007

100nexo eu humildo, tu humildas e ele?



MAI desvaloriza extrema-direita
[...] O secretário de Estado adjunto e da Administração Interna quis ontem sublinhar que a proibição das manifestações "só pode ter lugar excepcionalmente". No blogue A Nossa Opinião, do Ministério da Administração Interna, José Magalhães(*) frisa que numa sociedade livre e democrática, e parafraseando o ministro António Costa, "a superioridade dos amantes da liberdade e dos democratas é sujeitarem a extrema-direita, que é inimiga da liberdade, a ter de beneficiar dela". [...]

Posto isto, postemos irmãos:

Está na memória de muitos a noite de cristal que culminou no holocausto, ainda que, para alguns, este se queira fazer passar por hiperbólica ficção.

Hi! Erecteu, que exagero, não fazias a coisa por menos.
-Calem-se, porra, desliguem qu' isto é só “pra eu”.
Sabe-se que os ideais designados por “nacionalistas” são uma franja a nível nacional, alimentados por uma descredibilização politica, reforçada por avanços lepenianos e assentes em pilares xenófobos, de cariz homófobico, racista e machista, a que não escapa um conceito espartano da pureza eugénica.

-Valorizem qu’estas linhas nã foram fáceis.
Atreve-se o Erecteu a ir além do chinelo, quando o Mestre** Zé Magalhães, sapateiro, sabe melhor disto a dormir do que todos nós acordados.
Já tive a oportunidade de me cruzar por diversas vezes com José Magalhães em livrarias, durante uma crise de afirmação que, a conselho de uma erudita namorada, frequentei e ainda bem, pois permitem arrotar estas postas de pescada.
Dele pouco mais sei do que saberão a maioria dos portugueses, a não ser que não tive a chance de lhe ler os olhos, dado que o Mestre os tem arredios. Mas o Erecteu até percebe e desculpa, a figura pública temerosa de assédio e frequente vítima de caça ao autógrafo, como se do Eusébio em convalescença se tratasse. Acresce que por essa altura o Mestre –já seria?- encetava um upgrade de esquerda em transição para a dita democrática.

-Foda-se três parágrafos.
Quase meia dúzia de períodos seguidos sem tirar fora!
Acalma-te pára e pensa um bocadito.
Nã embales que t’estampas.
Humilda-te

Humildando-me:
Não vivo obcecado com as manifestações e acções promovidas por partidos legalizados, nem com a cívica actuação das autoridades, nomeadamente, na protecção de outdors, diligentemente protegidos de ovos e tomates, o que é de aplaudir.
Confesso-me um pouco débil e influenciável por alguma propaganda e notícias, como por exemplo:




onde mais uma vez se prova que pudemos estar descansados. Os gorilas (é vos familiar?) molham a sopa à direita e à esquerda. Suspeito contudo que tendem a ser um pouco sinistros embora destros a afinfar a bombordo.

-Xô! Humildaste tanto que te perdes, né?


É.
Con-con-concluindo, melhor dizendo, acabando, qu’é melhor:
Não empaniquemos. Não se ponham para aí a picar na Wikepédia, como hipocondríacos esquizoides porque se não, entram em complexo de pescadinha, acabando a oscular o próprio cú, como ab initio.

-Foda-se, q'essa era escusada.
***

9 de novembro de 1938 Noite de Cristal, daria inicio à perseguição de Judeus atentando contra a sua propriedade e valores, sob a batuta dos dirigentes do NSDAP (Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores).
A opinião pública não se mostrou receptiva mas passou.
O nazismo aparece quase do nada, ascende ao poder sem legitimidade democrática.
“Os nazistas jamais ganharam uma maioria eleitoral por conta própria, mas Hitler foi indicado Chanceler de uma coalizão governamental pelo Presidente Paul von Hindenburg em janeiro de 1933. Seus parceiros na coalizão foram os Nacionalistas de direita, liderados por Alfred Hugenberg, o "barão da imprensa", e seu vice-chanceler foi o ex-líder do Partido Central Católico e antigo chanceler Franz von Papen.”
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(*)“Assessor Parlamentar entre 1977 e 1983. Deputado à Assembleia da República nas IV, V, VI, VII, VIII e IX Legislaturas, em representação do PCP (1983-1990), como deputado independente após ruptura política (1990-1991) e deputado independente nas listas do Partido Socialista (1991-1999), aderindo ao PS formalmente em Janeiro de 1999”



(**) “Mestre em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, redigiu e defendeu a tese «A Nova Fronteira da Transparência: o caso do Freedom of Information Act»”

2 comentários:

António Melenas disse...

Pois é, foi com pésinhos de lã e com a complacência de pessoas como o sr António Costa, o sr. Magalhães e outros virtuosos e mui tolerantes democratas que os nazis se ifiltraram no poder e chegram à noite de Cristal e deram início à orgia de terror que se seguiu. Mas quem é que se lembra disso. OI Holocausto até nunca existiu, os fornos crematórios são pura invenção. Vao brincando vão ...
Um abraço

Maria Arvore disse...

Há uma sinistra transparência na escolha das autoridades... talvez porque só se preocupem em dar correctivos aos que o façam balançar no poder... Têm uma postura à direita.