Esta relação que me prende ao tipo que me deu vida, segundo ele afirma, tem de acabar. Já pedi a minha desvinculação e o sonso faz-se de mouco ou, eufemismisticamente pequeno, parvo para ser mais preciso.
Que tenha paciência agora porque lhe morreu a avó, logo a seguir a prima. - Isto há-de compor-se, diz-me com voz doce e depois… depois não dá porque agora finou-se a tia e, quando ia dar, nem na anedota de alentejanos justificando a falta à segunda-feira… morre-lhe o paizinho!
Oh! meu amigo, tenha paciência, chega de desculpas mais esfarrapadas que chapéu de maltês, ou isto anda ou quero a carta. Qual carta? A de alforria, pois então! Mais um tempito? Querem lá ver? Vá lá mais um tempito e depois... toca a tocar a caneta.
E assim vou eu esperando por Godot, sem saber se o genocídio familiar é causa ou efeito, se valerá a pena esperar. Assim vou eu escriba virtual e para todo o serviço, dependurado em cabide de cornos de veado. Para aqui estou pele amorfa, ansiando que me vistas de vez, me animes, te dispas de desânimos.
É agora? Não? O quê ? O filho “atirou-se-te” à linha do comboio! Deixa-me rir, trespassa-me, vende-me ou mata-me.
Assim não dá.